Conheça as causas e
saiba como tratar esse problema para voltar a ter disposição e energia para as
atividades do dia-a-dia.
Ele pode
chegar de mansinho, se instalando vagarosamente, uma sensação de fadiga, moleza e falta de energia, até
mesmo para executar as pequenas atividades cotidianas. Mas será que é isso
normal? Com a correria do dia-a-dia muitos atribuem essa sensação de cansaço
extremo a noites mal dormidas e ao estresse, situações de desânimo que geram um
impacto profundo nas atividades sociais e na produtividade profissional,
tornando-se hoje uma das principais queixas dos consultórios médicos. No
entanto, existem outros fatores que podem e devem ser considerados, como os
desequilíbrios hormonais.
O
dermatologista Paulo Antônio Júnior, especialista em modulação hormonal,
explica que com os altos níveis de estresse que as pessoas vivem atualmente,
esses distúrbios hormonais são notados em homens e mulheres, já a partir dos 20
anos. “As principais causas para problemas hormonais são devido ao uso
prolongado de anticoncepcionais, maus hábitos alimentares, sedentarismo e o
estresse. E as conseqüências para a saúde e o corpo são o ganho de peso e
envelhecimento precoce, principalmente”.
De acordo
com o especialista, o principal hormônio responsável por fornecer energia e
disposição para o nosso corpo é o Cortisol. “Sua deficiência pode ocasionar
compulsões alimentares por doces e açúcares, gerando o ganho de peso. Além
disso, os hormônios responsáveis pelo desejo sexual como a testosterona,
estrógeno, progesterona e o da tireóide também possuem uma importante
influência para a disposição do corpo no dia-a-dia e libido”, disse.
Caso
alguns desses sintomas sejam observados, o médico ressalta a importância de
buscar a ajuda de um especialista. “Além de uma consulta clínica e uma análise
bastante criteriosa, são realizados exames de dosagens hormonais no sangue, na
saliva e de imagens. A partir dos resultados é feito um tratamento para repor
os hormônios que estiverem baixos para que fiquem normalizados. Depois disso é
feito um monitoramento a cada ano ou de seis em seis meses para avaliá-los”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário