terça-feira, 22 de agosto de 2017

Qual a escova dental ideal?


Uma especialista cita os tipos de escovas dentais disponíveis, hoje e qual a função de cada uma delas, além de qual a mais indicada para os pacientes de modo geral.

Geralmente, na hora de escolher uma escova ficamos em dúvida de qual levar. Qual o formato? Com cerdas macias, médias ou duras? O certo é que cada uma possui uma função diferente e é indicada para determinados tipos de necessidades. Segundo a cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, os diversos tipos de escovas dentais presentes no mercado existem para que as pessoas encontrem uma opção mais confortável para o momento da escovação e que consiga alcançar e limpar todos os dentes sem machucar a gengiva.

Além das escovas tradicionais, a especialista cita outros tipos mais comuns de escovas de dente, entre elas as escovas de dente elétricas, unitufo e interdental. Veja a diferença:

Elétricas: são indicadas para pessoas com dificuldades motoras, idosos e para motivação de pacientes, principalmente crianças.

Unitufo: são de uso complementar as escovas dentais tradicionais e o fio dental. Elas também são usadas para higienização de aparelhos ortodônticos, dentes isolados ou mal posicionados na boca, além de tratamento de implantes e pontes dentárias.

Interdental: a higienização com a escova interdental tem a mesma função que o uso de fio dental, que é de retirar restos de comida e bactérias que se alocam em espaços que a escova de dente não alcança.

Entretanto, a dentista aponta a escova dental mais indicada. “O mais indicado pela maioria dos dentistas é optar por uma escova com cerdas planas, pontas arredondadas, do tipo ultramacia, e sempre com uma grande quantidade de cerdas”.

Cuidados com a escova

Outra dúvida muito comum é sobre a frequência que devemos realizar a troca da escova dental. Ludimilla explica que, de forma geral, a troca deve ocorrer entre dois e três meses de uso. “O melhor é mantê-las sempre novas, uma vez que escovas antigas, ou muito usadas, perdem efetividade e induzem a pessoa a aumentar a força durante a escovação. O mal disso é o desgaste do esmalte dental e a retração gengival”, completou.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Feliz dia dos Pais




Desde já a nossa mensagem a todos os pais!

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Revista Encontro – Estresse pode até levar a perda de dentes

A dica dessa semana é a entrevista da Dra. Renata Amorim, sócia da Clínica Vitácea, para a Revista Encontro sobre como o estresse pode influenciar na perda de dentes. Confira a entrevista!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Microagulhamento ajuda a reduzir rugas na pele

O tratamento estético por meio do microagulhamento ajuda a reduzir rugas da pele em um processo de rejuvenescimento dos tecidos. Além de combater a flacidez facial, ele melhora a luminosidade da textura do rosto. De acordo com a dermatologista Joana Barbosa, o procedimento só possui contraindicações para pessoas que possuem doenças graves em estágio descontrolado ou que usam medicamentos que diminuem a defesa do corpo.

Conheça mais sobre o tratamento nesta entrevista da especialista ao programa De Tudo um Pouco, pela Rede Super de Televisão:


Na íntegra!

Se você perdeu a participação da Chef de Cozinha Doris Gomes, professora do Chef Fit On Line, no programa Brasil Urgente Minas, pela TV Band, na última semana, confira a entrevista completa, agora!




terça-feira, 1 de agosto de 2017

Na íntegra!

Uma doença silenciosa, a Trombose atinge 1 a cada 1.000 pessoas, segundo dados oficiais. Mas, especialistas acreditam que esse número pode ser até 3 vezes maior. Foi sobre esse tema que a angiologista Juliana Biagioni conversou com a jornalista Fernanda Penna, no último domingo, no programa Horizonte Notícias, pela TV Horizonte. Se você perdeu, assista, agora, a entrevista na íntegra!


quarta-feira, 26 de julho de 2017

Na íntegra!

Para quem perdeu a participação da psicóloga Heliana Fonseca e do psicólogo Renê Feitosa, sócios da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química, no programa Manhã Viva, pela TV Canção Nova, na última segunda-feira, assista, agora, a entrevista completa sobre o aumento do uso de drogas lícitas e ilícitas entre os adolescentes. Os especialistas explicaram as causas e as formas de tratamento da doença. Confira!


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Procedimentos cirúrgicos no Inverno aumentam em até 50%

Saiba como realizar uma cirurgia plástica com segurança

Realizar procedimentos cirúrgicos para fins estéticos é o sonho de muita gente e pode significar melhora da autoestima e maior aceitação do próprio corpo. E com a chegada do inverno, o número de realizações de cirurgias plásticas aumenta cerca de 50%. Segundo o cirurgião plástico Rodrigo Credidio, membro Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o aumento dos procedimentos ocorre devido a vários motivos. Entre eles a chegada das férias escolares, o tempo frio que facilita o uso de modeladores e ajuda no período pós-operatório, além do clima ser mais propício para uma boa recuperação.

De acordo com o especialista, os procedimentos mais procurados são os implantes mamários e a lipoaspiração, que geralmente são realizadas no mesmo tempo cirúrgico. Mas, ele alerta que os procedimentos cirúrgicos eletivos, ou seja, que se consegue escolher a melhor data para realizar a cirurgia são contraindicados para pessoas que apresentem qualquer problema prévio de saúde ou que não permite que o paciente o obtenha um risco cirúrgico favorável. “Obrigatoriamente o paciente deve se encontrar em bom estado de saúde para ser submetido a uma cirurgia estática”. 

Em relação ao período pós-operatório, o médico lembra que a recuperação dependerá de cada paciente e tipo de cirurgia. “A principal recomendação é seguir com rigor as orientações médicas, como o uso de medicamentos, repouso adequado e limitações de determinados movimentos”, afirmou Credidio.

Planejamento

Antes de qualquer procedimento, o cirurgião plástico garante que é preciso ter planejamento e sempre procurar por um bom profissional que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). “É aconselhável verificar também o nível cientifico de seu médico por meio de pesquisa do currículo Lattes”, alertou.

quarta-feira, 19 de julho de 2017

Irmãs Coaches - Tratamento para dependentes químicos

As Irmãs Coaches, Tuka Moreira e Regiane Moreira, visitaram a Gênesis - Centro de Tratamento da Dependência Química, em Lagoa Santa, Minas Gerais e conversaram com a psicóloga Heliana Fonseca, especialista no assunto, sobre como funciona o processo de internação de dependentes químicos e conheceram o trabalho desenvolvido para a recuperação dessas pessoas na Gênesis. Confira esse bate-papo completo!


quinta-feira, 13 de julho de 2017

4 atitudes para acabar com o hábito de Procrastinar

Especialista explica que esse comportamento de “deixar para depois” só aparece no dever e não para as coisas que gostamos ou sentimos prazer.

Muitas pessoas já fizeram promessas de algo que gostariam de fazer, mas que acabaram deixando para depois. Esse ato conhecido como procrastinação é mais comum do que muitas pessoas imaginam. A Master Coach e Analista Comportamental Tuka Moreira, explica que essa atitude de deixar para depois, geralmente, se torna um hábito ruim. “Esse comportamento só aparece no nosso “dever”, não procrastinamos coisas que gostamos ou sentimos prazer”.

A especialista afirma que o ato de procrastinar se torna cada vez mais frequente e que isso acontece por vários motivos, como a falta de autoconhecimento, por exemplo. “A pessoa não sabe exatamente o que ela ganhará fazendo determinada coisa, aí inconscientemente sua mente diz a ela que aquilo não é tão importante assim”, disse Tuka.

Como evitar

Mas, ela garante que a procrastinação pode trazer um prejuízo psicológico para o indivíduo, já que causar estresse e estado depressivo. Pensando nisso, Tuka listou algumas dicas de como ser mais eficaz na ação, evitando assim a procrastinação:

  • Conhecer sua personalidade: analisar seu modo de agir e ser determinado. É preciso saber em quais momentos você realiza suas atividades com prazer. Com isso, ao conhecer seu próprio ritmo, você consegue aproveitar qual período é melhor para você trabalhar, estudar e descansar.
  • Enumere suas tarefas: priorize quais são as mais importantes e urgentes, pois se deixar apenas em plano mental, certamente você esquecerá.
  • Faça imediatamente: outro erro comum é ficar planejando, criando mil listas para fazer, ou permanecer na argumentação e contra argumentação. Não planeje, faça.
  • Técnica da visualização: onde a pessoa faz o exercício de se ver obtendo o beneficio caso consiga efetuar aquela ação. Exemplo: já se vê tirando uma nota 10 na prova ou tendo aquele gosto de um sentimento profundo por ter entregado um bom trabalho e estar sendo reconhecido por isso.
Porém, a Coach acrescenta que algumas pessoas também conseguem se motivar pelo que pode acontecer se houver a paralisia da ação, como ficar de recuperação, ou perder o ano, perder o negocio ou o emprego.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Na íntegra!

Na última sexta-feira, dia 7, conversei com o apresentador Emerson Rodrigues, do programa Diário do Rádio, pela Rádio Inconfidência, sobre as Diferentes Formas de Amar. Se você não conseguiu acompanhar a entrevista, ao vivo, confira!


sexta-feira, 7 de julho de 2017

Você sabe o que Dermatite Atópica na Infância?



A dermatologista Joana Barbosa conversou sobre esse assunto com a Revista Encontro. Confira a entrevista completa!

terça-feira, 4 de julho de 2017

Na íntegra!

O psiquiatra Valdir Campos, sócio da Gênesis, explicou as causas e formas de tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) em entrevista ao programa Manhã Viva, pela TV Canção Nova. Confira a participação dele completa!





Na íntegra!

Assista a participação completa do cirurgião endoscopista Bruno Sander, no programa Brasil Urgente, pela TV Band, na última semana. O especialista falou sobre os tratamentos para o sobrepeso e a obesidade, entre eles a Cirurgia Bariátrica. Confira!



quinta-feira, 29 de junho de 2017

Política de redução de danos: você sabe o que é?




O Jornal O Tempo conversou com a psicóloga Heliana Fonseca, especialista em dependência química e sócia da Gênesis, sobre esse assunto. Confira!

terça-feira, 27 de junho de 2017

Na íntegra!


O psicólogo Rogério Salgado, especialista em dependência química e sócio da Gênesis - Centro de Tratamento da Dependência Química falou sobre os efeitos do álcool no corpo e explicou porque é tão perigoso beber e dirigir em entrevista, ao vivo, hoje, no Jornal Bom Dia Minas, pela TV Globo. Confira a entrevista completa!


segunda-feira, 26 de junho de 2017

26 de Junho: Dia Internacional de Prevenção ao uso de Drogas


Especialista garante que não há uma motivação especifica que leve uma pessoa ao uso da droga, já que cada indivíduo tem motivações únicas e pessoais. Porém, a curiosidade, a busca de prazer/curtição e a influência de amigos podem interferir.

No dia 26 de junho é comemorado o Dia Internacional de Prevenção do Uso/Abuso de Drogas. A data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) tem como objetivo debater, mobilizar e estimular a população para que, de forma integrada, atuem na construção e na busca de soluções para esse grave problema.

Segundo a psicóloga clínica Heliana Fonseca, especialista em dependência química e sócia da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química, não há uma motivação especifica que leve uma pessoa ao uso da droga, já que cada indivíduo tem motivações únicas e pessoais. Porém, ela afirma que existem respostas comuns e semelhantes, como: a curiosidade, a busca de prazer/curtição e a ”influência” da turma. “Quando aprofundamos nessa questão, constatamos que existem motivações mais sérias e, até mesmo graves, que explicam o “lugar” que essas drogas ocupam na vida do usuário. Ela pode estar sendo o “remédio” que alivia tensões, baixa autoestima, problemas pessoais e familiares, inseguranças, medos, depressão, ansiedade e outras comorbidades psiquiátricas. Em um nível mais profundo ainda, um vazio existencial motivado pela falta de sentido para a vida. Por isso, cada dependente, deve ser tratado de maneira individual, respeitando-se as peculiaridades do seu caso”.

Para mudar a realidade dos dependentes químicos a busca por ajuda é essencial, de acordo com a especialista. “O ideal seria que, assim que se iniciasse o uso de drogas, já se buscasse ajuda especializada. Mas, na prática, não é isso que acontece. Na grande maioria, as pessoas só buscam por ajuda quando o problema já se agravou e, muitas vezes, a dependência química já está instalada”, alertou Heliana.

Formas de tratamento

A psicóloga explica que o diagnóstico correto é fundamental para a indicação e condução do tratamento do dependente químico. Dessa forma, e de acordo com a avaliação do caso, o paciente poderá ser tratado nas diversas modalidades de tratamento, como:
  • Ambulatorial: O paciente é atendido/ tratado, sem necessidade de internação.
  • Permanência dia: É um regime de assistência intermediário entre o atendimento ambulatorial e a internação. O paciente passa o dia no local de tratamento e retorna para casa no final do dia.
  • Internação: De acordo com os critérios de elegibilidade, o paciente é encaminhado para a internação, que poderá ter duração curta, média ou de longo prazo. Normalmente são feitas em clínicas especializadas, hospitais e comunidades terapêuticas.
“Os grupos de mútua ajuda também contribuem para o tratamento dos dependentes químicos. Além disso, a família tem um papel importante durante todo o processo. Pois dependendo do modo como cada família lida ou intervém com o problema, ela poderá ajudar ou prejudicar o processo de tratamento do seu familiar. Por isso, a família necessita de orientação, acompanhamento e, em alguns casos, tratamento para ter condições de se ajudar e ajudar o seu familiar”, garantiu a especialista em dependência química.

Heliana lembra que a dependência química é uma doença que ainda não tem cura, mas sim recuperação. O que significa que o dependente necessitará de auto cuidado e manejo permanentes para se manter abstinente. “Parar de usar drogas e permanecer sem usá-las é o grande desafio para o dependente químico, mas não é suficiente para a sua total recuperação e reorganização de sua vida. Por isso, o tratamento do dependente é muito mais do que ajudá-lo a parar de usar drogas. É ajudá-lo a reorganizar sua vida em geral para que a sua reinserção social seja plena e fortaleça a sua recuperação e condução da sua vida”, afirmou.

A psicóloga separou algumas dicas sobre como prevenir o uso/abuso de drogas:
  • Os pais devem se informar sobre as drogas para que, assim, possam orientar, corretamente, os seus filhos;
  • A criação/educação dos filhos deve ser baseada em valores morais, éticos e espirituais;
  • A colocação de limites adequados é fundamental, acompanhada da coerência entre o que se prega e o que se faz;
  • Ensinar e dar o exemplo de que a verdadeira alegria/felicidade é algo que vem de dentro de nós e depende da forma como lidamos com a vida;
  • A vida vivida de dentro para fora e não de fora para dentro, talvez seja a grande descoberta que o ser humano terá que encontrar para ser verdadeiramente feliz e evitar a ineficaz busca da felicidade fora, em coisas materiais, pessoas ou no uso de drogas.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Na íntegra!

A psicóloga e sexóloga Sônia Eustáquia foi convidada pelo programa Brasil das Gerais, pela TV Rede Minas para falar sobre a opção de algumas pessoas por serem solteiras. Se você perdeu a entrevista, ao vivo, confira na íntegra, agora!

  



quarta-feira, 21 de junho de 2017

sexta-feira, 16 de junho de 2017

Na íntegra!


O Jornal Bom Dia Minas, pela TV Globo Minas, também convidou o psicólogo Rogério Salgado, especialista em dependência química e sócio da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química para explicar como acabar com o hábito de fumar e os malefícios do cigarro. Confira!




sexta-feira, 9 de junho de 2017

Na íntegra!

A equipe do Programa Destrave, da TV Canção Nova, conversou com o cirurgião endoscopista Bruno Sander e a nutricionista Bruna Prade, do Hospital Dia Sander Medical Center, em BH, sobre as formas de tratamento do sobrepeso e da obesidade. Confira a entrevista completa!







quinta-feira, 8 de junho de 2017

Na íntegra!

Se você perdeu a participação do psicólogo Rogério Salgado, no programa Brasil Urgente Minas, pela TV Band, sobre como acabar com o hábito de fumar, confira a entrevista completa, agora!



segunda-feira, 5 de junho de 2017

TV Horizonte - Como tratar o Tabagismo - Dr Rogério Salgado

O psicólogo Rogério Salgado, especialista em Dependência Química foi convidado pelo Programa Horizonte Notícias, na TV Horizonte para explicar como tratar o Tabagismo. Confira a entrevista completa!


terça-feira, 30 de maio de 2017

Brasil Urgente Minas - Os cuidados com a pele durante o frio

Olá! Para quem perdeu a participação da dermatologista Joana Barbosa no programa Brasil Urgente Minas, na TV Band, na última semana, dando dicas sobre os cuidados com a pele durante o frio, assista a entrevista na íntegra acessando o link abaixo. Confira!

segunda-feira, 29 de maio de 2017

29 de Maio - Dia da Saúde Digestiva

A data vem para lembrar a população sobre a importância do diagnóstico correto e precoce no tratamento das doenças do aparelho digestor.


Hoje, dia 29 de maio, é comemorado o Dia Mundial da Saúde Digestiva e para alertar a população é criada anualmente uma campanha de conscientização. Neste ano o tema escolhido pelo World Gastroenteroloy Organization (WGO) é a “Doença Inflamatória Intestinal (DII)”. 

O gastroenterologista Bruno Sander, cirurgião endoscopista e diretor do hospital dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte, explica que a doença inflamatória intestinal (DII) está relacionada à uma série de condições que envolvem inflamação do sistema digestivo, especialmente o intestino. “Trata-se de uma condição crônica (contínua) que resulta em inflamação e, algumas vezes, causa danos à estrutura dos intestinos. Ela ainda apresenta dois tipos principais: a retocolite ulcerativa e doença de Crohn, que afetam partes diferentes do intestino e resultam em sintomas levemente diferentes”.

De acordo com o especialista, as causas da doença são desconhecidas e envolvem diversos fatores. “Provavelmente, existirá uma tendência genética que, ao interagir com fatores ambientais, desencadeia uma resposta imunológica descontrolada e provoca o processo inflamatório crónico intestinal. O tabaco tem sido associado ao desenvolvimento de Colite Ulcerosa. Mas, qualquer pessoa pode desenvolver a doença, independentemente do gênero, raça ou idade”, afirmou Sander.

Sintomas e Tratamentos 

Segundo o médico, as manifestações da DII são diferentes para a Colite Ulcerosa e para a Doença de Crohn. “O sintoma mais comum no caso da Doença de Crohn é a dor abdominal, que pode estar associada a diarreia, hemorragia, perda de apetite, perda de peso, fraqueza, fadiga, náuseas, febre e anemia. Já na Colite Ulcerosa os pacientes apresentam diarreia com sangue associada a cólicas, cansaço, perda de apetite e perda de peso”, alertou.

Em relação ao tratamento das doenças digestivas, o especialista garante que pode ser medicamentoso e/ou cirúrgico, mas que dependerá do tipo e da extensão da patologia. “O alívio dos sintomas pode ser obtido mediante o uso de medicamentos anti-diarreicos, anti-espasmódicos ou fármacos que ajudem a absorção alimentar. Todos estes medicamentos devem obedecer a uma prescrição médica”, ressaltou o gastroenterologista.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Dependência química: qual o momento de buscar uma internação?


Especialista explica quais sinais que devem ser observados para avaliar quando a internação é necessária.

Quando uma pessoa se envolve no mundo das drogas, a família passa a viver uma inconstância. Em casos extremos de dependência, na busca por ajuda, muitas famílias optam pela internação do individuo, mesmo estando em dúvida se é o correto a se fazer. O psicólogo clínico Rogério de Souza Salgado, especialista em dependência química, explica que a internação não é um tipo de tratamento, mas, sim, uma intervenção. “A internação é uma medida que visa, em determinadas situações, o afastamento do paciente do seu meio (e disponibilidade de acesso à droga) preservando sua integridade física e mental”.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) alguns critérios devem ser avaliados para a internação do paciente, como: ameaça de suicídio ou comportamento autodestrutivo; ameaça a integridade física de terceiros; sintomas psiquiátricos graves (psicose, depressão); complicações clínicas importantes e pacientes que não resistem a nenhum período de abstinência.

Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), na RESOLUÇÃO RDC 101 de 2001, possui como referência, o que chamou de critérios de elegibilidade para internação, que especifica, pelo grau de gravidade (leve, moderado ou grave) a estrutura que deve ter o serviço de internação.
Internação voluntária: quando o paciente está disposto a submeter-se por escolha ao confinamento, ele será recebido e poderá interromper o tratamento a qualquer tempo (respeitando alguns critérios pré-estabelecidos e aceitos por ele);
Internação involuntária (contra a vontade do paciente): exige-se uma avaliação psiquiátrica que irá definir a necessidade e adequação da medida e um familiar assume a responsabilidade pelo paciente;
Internação compulsória: definida pela justiça.

A importância da família no tratamento

Nas três processos de internação, o especialista garante que o papel da família é fundamental para o paciente, pois ela frequentemente oferece o ambiente (propício ou nocivo à recuperação), em que o paciente encontra apoio ou sobrecarga, sendo uma internação voluntária ou não. “Ao tratarmos um dependente, a família deve ser envolvida e diagnosticada a sua relação com ele”, completou Salgado.

Além da internação, o psicólogo cita outras possibilidades de tratamentos que podem ser realizadas como o atendimento ambulatorial (em liberdade) intensivo ou extensivo, psicoterapia individual ou de grupo, atividades reflexivas que envolvam diversos profissionais como psicólogos ou terapeutas ocupacionais e o uso de medicamentos com participação de médico psiquiatra. “O período de duração do tratamento dependerá de diversos fatores a serem avaliados. Contudo, pode ter duração de dias ou meses, isso dependerá dos fatores a serem analisados e de cada programa terapêutico proposto”, orientou Rogério.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Brasil Urgente Minas - Causas e formas de tratamento da Halitose

A cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo participou do programa Brasil Urgente Minas, pela TV Band Minas, no último dia 9 de maio e falou sobre as causas e formas de tratamento da Halitose. Confira o programa na íntegra!



sexta-feira, 12 de maio de 2017

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Por que pensar conteúdo como produto pode ampliar a visão do seu negócio

Em outubro de 2015, a companhia americana The New York Times divulgou um documento público para expor aos olhos do mundo suas estratégias nos anos que estavam por vir. Diz um importante trecho da carta, assinada por dez executivos da empresa em 12 páginas: "nossos leitores não procuram o 'The Times' apenas por notícias e entretenimento. Eles querem algo para solucionar suas questões diárias. O jornal sempre desempenhou este significativo papel. Chegou o momento de oferecer e adicionar serviço ao universo móvel."

À época, segundo a publicação, "serviço" se aproximava a um elemento digital: o The Cooking, popular canal de receitas com guias e recomendações do jornal americano. Reproduzido em outras seis oportunidades no documento, o termo não era um ato gratuito: tratava-se de um esforço nada desprezível de ampliar sua oferta de conteúdo, acompanhado por alto interesse de amealhar novas fontes de receitas — o The New York Times é uma empresa de capital aberto e, trimestralmente, recebe pressões de investidores, ávidos por resultados.

O texto, renovado em janeiro em um novo formato, convida à reflexão a necessidade de jogar luz sobre um tema que, em tese, estava fora da pauta de discussões, mas resgatado, com precisão, durante a edição 2017 do ISOJ (The International Symposium on Online Journalism), realizado entre os dias 20 e 23 de abril, em Austin, nos Estados Unidos: Serviço é Produto. Conteúdo é Produto. E vice-versa.

Nas mesas compostas por profissionais do mercado e professores universitários, que podem ser visualizadas na íntegra aqui, três discursos fizeram uso de "Produto" como reflexão de um dos cenários promissores (e obrigatórios) da Comunicação. A primeira a dedicar seu tempo ao tema foi Cindy Royal, professora de Jornalismo Digital da Universidade do Texas — e autora de um importante relato publicado no Nieman Lab, da Universidade de Harvard, "Gestão de Produto é o novo Jornalismo". Por meio de um artigo publicado no Simpósio, Cindy cita Burt Herman, cofundador do Storify, para dar fôlego à questão: "A nova sensação nas empresas de mídia é o líder de Produto, capaz de ocupar um cargo no coração de uma companhia, unindo caminhos editoriais, comerciais e de tecnologia".

Seu objetivo é nobre: otimizar trabalho e criar valor a um negócio, hoje, desvalorizado — obter receitas alternativas e ampliar o atendimento ao maior interessado, o consumidor final.

O líder de Produto é um profissional, sobretudo, com a responsabilidade de ampliar a comunicação e encontrar soluções de diários problemas encontrados em qualquer redação; deve aprimorar fluxo de trabalho dos jornalistas oferecendo recursos e ferramentas e oferecer recursos e soluções às ideias que são concebidas editorialmente e definir quais são as métricas e quando os resultados serão acompanhados. Seu objetivo é nobre: otimizar trabalho e criar valor a um negócio, hoje, desvalorizado — obter receitas alternativas e ampliar o atendimento ao maior interessado, o consumidor final. O Waze, serviço em que as condições de trânsito são medidas por seus súditos usuários, é um exemplo do que poderia ser feito — e não foi.

Criado em 2008 por Uri Levine, Ehud Shabtai e Amir Shinari, três empreendedores israelenses (e adquirido em 2013 pelo Google por 1 bilhão de dólares), a ferramenta é a evolução de um trabalho jornalístico — principalmente de TV. Imagine quantas reportagens poderiam ser produzidas a partir dos dados ali distribuídos, só ainda não estruturados? É possível determinar os horários com maior congestionamento, as ruas com o maior número de contribuições — e acrescer por meio de cruzamento de dados, por exemplo, os locais com o maior índice de homicídios, informando ao usuário que a alternativa sugerida pode ser, por exemplo, perigosa. O conteúdo, ainda às vezes baseado em texto ou em vídeo, poderia ser repaginado se um ecossistema de inovação fosse incorporado à redação.

Para ampliar voz ao assunto, Melissa Bell, cofundadora da Vox Media, foi a segunda protagonista a subir ao palco para resgatar a importância de Produto ao Jornalismo. Ex-diretora do The Washington Post, Melissa resgata a necessidade de trabalhar em um projeto que tenha vida útil maior do que uma produção de apuração intensa e que se desmancha no ar das turvas águas da navegação assim que se perde o destaque em páginas de propriedade do veículo e plataformas de redes sociais. Diz Melissa: "Notícia é produto. Você nunca desenvolve algo para se colocar em uma prateleira. É um trabalho que nunca tem fim. Precisamos questionar o que e como queremos entregar. Onde está o buraco no mercado?"

O coro foi reforçado por Neil Chase, editor-executivo do The Mercury News: “Por 17 anos consecutivos, a receita da publicação em que trabalho caiu 80%. Chegou o momento em que reuni todos os editores e reforcei o interesse que cada um dos profissionais de Jornalismo deveria ter por negócio. Era a hora de ganharem a função de gerentes de produto", afirmou corajosamente, em tom de pivotagem de sua matéria-prima.

Estes discursos resistem — muito bem — à teimosia dos fatos. Vamos a eles.

Desde que lançou sua carta ao público, o The New York Times se projeta para o que havia prometido. Em dezembro, desembolsou 30 milhões de dólares para adquirir o The Wirecutter, popular guia que recomenda os melhores produtos a serem adquiridos — e que em 2015 gerou 150 milhões de dólares em transações financeiras. Ao conquistar a inteligência do recurso, o The New York Times sabe que o modelo concebido é replicável: a nova seção Smarter Living é um dos projetos repaginados graças à aquisição. A inovação, portanto, ganhou cena em uma publicação.

O The Washington Post, ícone por suas últimas movimentações, não fica atrás: concebeu o publicador Arc que, segundo estimativas, projeta injetar 100 milhões de dólares nos cofres da publicação adquirida por Jeff Bezos, cofundador da gigante de varejo Amazon, em 2013. A publicação direciona também a seus jornalistas que pensem "produto" como notícia — caso da página que reúne uma série de reportagens relativas ao número pessoas mortas por policias em 2017.

Não são apenas jornais, sedentos por dinheiro novo, que buscam alcançar sucesso com algo já praticado no passado. Em novembro, o nativo digital BuzzFeed fez um investimento que salta aos olhos: desenvolvimento de produtos licenciados. Pouco tempo depois, lançou um laboratório de e-commerce denominado BuzzFeed Product Lab. Graças a um estudo por meio do Facebook, identificou, por exemplo, o interesse por pessoas que buscam com grande frequência presentes a serem enviados a seus amigos. Em menos de um ano, já são 12 profissionais trabalhando no núcleo, que já tem um blockbuster, um livro de receitas: entre novembro e janeiro, estima-se que já foram vendidas 100.000 obras. Fuck Shit Shop, loja virtual de itens variados — de canecas a camisetas, é um item concebido pelo Product Lab. É um dos muitos passos dados pela empresa na diversificação de modelo de negócios.

A agrura dos profissionais de Comunicação precisa ser extinta por protagonistas e companhias que operem por lógicas de experimentação rápidas e úteis ao consumidor que, se mostrarem promissoras, vão receber investimentos. A ideia é ampliar o modelo de negócio para fortalecer a investigação, manter a excelência de companhias na busca diária e eterna por relevância e qualidade e enaltecer a nítida distância de uma informação dos boatos. Oportunidades não vão faltar. O próximo passo foi dado: debate sobre o assunto, em setembro, durante o Social Media Week, em São Paulo. Os leitores, provavelmente, vão agradecer.


Fonte: YOUPIX

terça-feira, 9 de maio de 2017

Dependência química na adolescência

Especialista explica quais os sinais que os pais devem observar para identificar se os filhos estão consumindo drogas e como agir nesta situação.


Não é uma tarefa fácil para os pais lidar com seus filhos durante a adolescência. Saber sobre o que ocorreu no dia-a-dia e as pessoas com quem mantem amizade, se tornam um desafio diário. E muitas vezes, os jovens acabam entrando em um caminho errado e os pais nem sabem: o da dependência química. 

Para o psicólogo clínico Renê Feitosa, especialista em dependência química e sócio da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química, localizada em Lagoa Santa/MG, os filhos apresentam alguns sinais e os pais devem observar para saber se estão utilizando drogas lícitas ou ilícitas. “Mudanças de comportamento, seja com amigos, horários e atividades, isolamento, apetite modificado, humor variante, abandono de encontros familiares, descuido com a aprendizagem escolar e necessidade constante de dinheiro, são sinais importantes que não devem ser ignorados”. 

Segundo o especialista, o consumo de drogas pode ser ocasionado por diversos fatores, mas geralmente está sempre ligado á alguma pendência afetiva, seja de relacionamento consigo mesmo ou com a social, ou seja, família, amigos, autoimagem, realização ou até mesmo por curiosidade e outros motivos.

Além disso, o psicólogo ressalta que esse consumo pode trazer sérias consequências. “Quando ainda se é jovem existe uma grande possibilidade de não chegar à vida adulta. Isso se deve ao ambiente de violência e perigo que envolve o consumo abusivo de substâncias psicoativas. Já quando adulto, a saúde física e mental do individuo está totalmente desequilibrada, os vínculos sociais são desfeitos, além das perdas na aérea neurológica são irreversíveis, desencadeando inúmeras doenças”, explicou Renê. 

Prevenção e tratamento

Para prevenir o jovem do envolvimento com drogas, há uma serie de ações que estão interligadas. “Essas ações incluem o envolvimento da família trazendo para si a responsabilidade de cuidar dos seus. Em relação ao poder público é preciso continuar disponibilizando ações educativas. Na área da saúde, os profissionais precisam se capacitar para o atendimento a esta demanda. A religião, tratar o assunto sem manifestações de fanatismo. E o governo ser eficaz na repressão do comércio e preservação da qualidade de vida do cidadão. Portanto, o diálogo se torna uma fundamental nesse processo, já que a sociedade pós-moderna se comunica com tudo e todos”, citou o especialista. 

Caso o jovem já esteja envolvido com as drogas, o psicólogo afirma que cabe aos pais perceberem o momento de buscar ajuda. “É preciso buscar auxilio ao detectar a dependência química. Os profissionais da área da saúde mental tornam-se aliados. O psicólogo, psiquiatra e o médico clínico estão habilitados a orientar o tratamento. Em um segundo momento, em uma atenção personificada, direciona-se a melhor conduta terapêutica envolvendo os mais variados profissionais abordando as três áreas da nossa humanidade: biológica, psíquica e espiritual. Além disso, os tratamentos indicados nunca serão os mesmos, pois cada caso é único”, declarou Renê. 

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Na íntegra!

A cirurgiã-dentista Renata Amorim, sócia da Vitácea Odontologia, foi convidada pelo programa Brasil das Gerais, pela Rede Minas, para contar um pouco sobre a sua mudança de vida e a adoção de hábitos mais saudáveis. Confira!

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Qual tipo de mãe você é?

Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora. 


No próximo domingo, 14 de Maio, comemoramos o Dia das Mães. Nesta data, demostramos a elas, todo nosso carinho e gratidão, mediante aos esforços feitos. Muitas acabam recebendo apelidos como: coruja, superprotetora e até mesmo chata. De acordo com a analista comportamental e coach, Regiane Moreira, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras. 

“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Regiane.

De acordo com a especialista, esses perfis se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos. 

O segredo é o equilíbrio

A coach afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação mais saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de, ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou. 

Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa “O Coach (profissional) baseia nos resultados que a pessoa está tendo, se são satisfatórios ou não, para a partir daí traçar estratégias com o cliente”.

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Redução de estômago por endoscopia

Hospital especializado em tratamentos para a obesidade, em BH, será o primeiro a oferecer o tratamento para pacientes já a partir de Junho.



OVERSTITCH – é o nome dado ao dispositivo que, depois de acoplado ao aparelho específico de endoscopia, permite realizar algo inédito na especialidade da endoscopia digestiva: a sutura endoscópica. Já aprovada pela Anvisa no Brasil, a cirurgia endoscópica sem cortes tem ganhado destaque por ser menos invasiva e apresentar algumas vantagens em relação aos procedimentos "tradicionais" para o tratamento do sobrepeso e da obesidade. 

Segundo o cirurgião endoscopista Bruno Sander, diretor clínico do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte, o OVERSTITCH pode ser utilizado para qualquer finalidade médica onde se deseje aproximar tecidos por endoscopia, sem a necessidade de uma cirurgia. “A ideia do procedimento é simplesmente reduzir a quantidade de alimentos que o paciente consegue ingerir, costurando o estômago por dentro, por sutura endoscópica e simulando uma cirurgia bariátrica semelhante ao Sleeve (gastrectomia vertical)”. O médico citou as vantagens e desvantagens do tratamento, veja:

Vantagens:

· Menor tempo de procedimento;

· Sem necessidade de internação;

· Sem cortes;

· Menor risco de complicações durante e após o procedimento; 

· Índice de perda de peso semelhante ao da cirurgia bariátrica Sleeve; 

· Não é retirada nenhuma parte do estômago ou intestino; 

Desvantagens 

· Não é coberto por convênios; 

· Procedimento reversível após 2 a 3 anos devido rompimento espontâneo e gradativo das suturas realizadas; 


Diferenças entre os tratamentos para a obesidade


Dr. Sander explica que na cirurgia bariátrica tradicional é necessário retirar ou grampear uma parte do estômago, além de fazer um desvio no intestino. “Outro tratamento endoscópico para perda de peso realizado na Sander Medical Center é o balão intragástrico. O objetivo é reduzir a área de reserva do estômago, trazendo mais saciedade ao paciente com uma menor quantidade de alimento ingerido. O tratamento tem a vantagem de ser endoscópico, sem cortes e sem internação e com um valor bem mais acessível que a cirurgia bariátrica ou o OverStitch”, acrescentou.

Já o procedimento de gastroplastia endoscópica é indicado para pacientes com Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de 30kg/m², no entanto, qualquer pessoa com grau de obesidade pode realizá-lo, se não houver contraindicações clínicas. “É indicado também para pacientes que tiveram falha no tratamento clínico ou que já tentaram outros métodos, como o balão intragástrico, sem sucesso e/ou com reganho de peso. A idade mínima para realizar o procedimento é 18 anos”, completou o médico.


Cuidados a serem tomados


Assim como todo tratamento de obesidade, o especialista ressalta que o paciente deve ter um acompanhamento multidisciplinar obrigatório, com nutricionista e psicólogo e visitas regulares ao médico, por pelo menos dois anos. “Exames endoscópicos e de imagem precisam ser realizados durante esse tempo”, cita Dr. Bruno. Além disso, a atividade física está liberada a partir da segunda semana.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Dependência química e família



Especialista garante que a dependência pode afetar a vida de uma família inteira.


Segundo levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), atualmente, no país, há cerca de 28 milhões de pessoas com algum familiar dependente químico. E as famílias são as mais afetadas psicologicamente e em suas atividades diárias, como aponta o estudo. De acordo com a Unifesp 58% delas, com algum usuário de drogas, têm afetada a habilidade de trabalhar ou estudar, 29% das pessoas estão pessimistas quanto ao seu futuro imediato e 33% têm medo que seu parente beba ou se drogue até morrer, ou ainda alegam já ter sofrido ameaças do usuário. Realidade que é enfrentada por todas as classes sociais.

Para a psicóloga clínica Heliana Fonseca, especialista em dependência química e sócia da Gênesis – Centro de Tratamento da Dependência Química, os danos emocionais que os familiares enfrentam são os mais variados. “Sentimentos de tristeza, angústia, fracasso, culpa, raiva, instabilidade emocional, desestruturação familiar, quadros de depressão, transtornos de ansiedade e, até mesmo, doenças físicas e psicossomáticas são comuns em famílias de dependentes químicos”.

Ainda de acordo com a psicóloga, muitos familiares criam uma relação de dependência e codependência. “As famílias devem procurar ajuda especializada para saber como lidar com o problema. Pois, assim como em qualquer outra doença, quanto mais rápido se intervém, maiores as chances de sucesso na recuperação do dependente”, ressaltou.

Como não alimentar ainda mais a dependência química do paciente

Porém, muitas famílias não conseguem lidar, de maneira assertiva, com o dependente químico e, por isso, podem ao invés de ajudar, contribuir para o agravamento do quadro, “alimentando”, ainda mais, a dependência química. Para isso, a psicóloga garante que mudanças de atitudes e comportamentos terão que ser aprendidos ou modificados durante o processo de tratamento e convivência com o dependente químico. “É comum entre as famílias acreditar que é só uma fase e que vai passar ou que a família sozinha dará conta de lidar com a situação. São crenças que atrapalham e impedem uma intervenção precoce, que poderia interromper o processo, sem maiores danos e ou consequências”, completou Heliana.

Ainda segundo a especialista são necessárias várias intervenções para que a família não potencialize e perpetue a dependência química do seu familiar. “Não existe uma receita única para todos. O mais importante é a família, com a ajuda de profissionais especializados, identificar as suas falhas e corrigi-las para melhor conduzir o problema. Vale ressaltar, também, que a melhora de todos os envolvidos interfere significamente no tratamento do dependente. Sendo assim, talvez, o principal cuidado que a família deve ter é se cuidar para ter condições de se ajudar e ajudar melhor o seu familiar, modificando e organizando a dinâmica e o funcionamento familiar”.

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Como o uso de vitaminas ajuda no combate ao envelhecimento

O envelhecimento precoce pode ter como causa a alimentação desbalanceada, inatividade física, estresse crônico, poucas horas de sono e excesso de bebidas alcoólicas.



O envelhecimento da pele é um processo natural e inevitável, tanto para mulheres quanto para os homens. Logo, começam a surgir os primeiros sinais, como as rugas e linhas de expressão. Mas, com a ajuda de alguns tratamentos é possível amenizar os sinais do tempo. Segundo a dermatologista Joana Barbosa, o tratamento preventivo com base em vitaminas pode ser realizado por meio da suplementação oral desses compostos ou por aplicação tópica de medicamentos ricos em potenciais antioxidantes. 


Ela ressalta que essas medidas não são capazes de impedir completamente o envelhecimento, mas funcionam de forma preventiva para da degradação celular. “A principal vitamina utilizada, na prática, para prevenção do envelhecimento é a vitamina C. Essa substância é essencial no funcionamento da pele (incluindo o crescimento, manutenção e reparo), protegendo-a contra os estragos da oxidação causada pelos radicais livres, prevenção de feridas e síntese de colágeno. Outra vitamina associada à prevenção do envelhecimento é a Vitamina E, principal componente da barreira cutânea. Ela atua como antioxidante secundário e está associada à diminuição da degradação lipídica e da lise do colágeno”, explicou. 

Segundo a dermatologista, não há contraindicações formais para realização do tratamento, mas lembra que a hipervitaminose também pode ser prejudicial. “É necessário que se faça a dosagem sanguínea das vitaminas previamente ou durante o tratamento para evitar níveis excessivos. Alguns estudos mostram suplementação exagerada de vitaminas podem inclusive estar associadas a riscos aumentados de tumores”. 

Veja algumas dicas da médica para combater o envelhecimento: 
  • Tenha uma alimentação saudável que inclua alimentos ricos em antioxidantes e vitaminas em geral. 
  • Pratique atividades físicas regulares, porém não extenuantes ou excessivas. 
  • Beba no mínimo dois litros de água por dia. 
  • Higienize a pele diariamente. 
  • Use sempre um demaquilante, e nunca durma maquiada. 
  • Proteja a sua pele do sol todos os dias. 
  • Use outras estratégias de fotoproteção. Só o filtro solar não basta. Para ficar bem protegida, é necessário ficar na sombra nos horários de sol forte e complementar o protetor com óculos, roupas e chapéus apropriados.
Além disso, a especialista lembra a importância de se procurar um bom profissional para auxilio no tratamento desejado. “Quando você procura um médico especialista, você está procurando um atendimento de qualidade e acima de tudo com segurança. Somente médicos com experiência na área são capazes de avaliar riscos e benefícios dos possíveis tratamentos. Tendo em vista, a grande variedade e opções de tratamentos estéticos, temos que estar atentos aos reais resultados e perigos associados a eles. Antes de qualquer tratamento de pele procure um dermatologista”, garantiu Joana.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Na íntegra!

As mulheres são mais propensas a desenvolver a doença, veja as dicas da angiologista Juliana Biagioni para combater os vasinhos que tanto incomodam, em entrevista para o Jornal da Alterosa/SBT.



segunda-feira, 10 de abril de 2017

Saiba mais sobre a trombose, que afeta uma pessoa em cada grupo de mil


A doença é a terceira causa de morte vascular mais comum do mundo, atrás apenas do infarto e do Acidente Vascular Cerebral (AVC)







Nem todo mundo sabe, mas a trombose pode não ter sintomas aparentes. O normal é que o problema provoque inchaço e dor intensa na região afetada (em geral em uma das pernas), pele com vermelhidão ou palidez e aumento da temperatura no local. Segundo a angiologista Juliana Biagioni, especialista em cirurgia vascular, a trombose é caracterizada pela formação de coágulos de sangue dentro do vaso sanguíneo. “O tipo mais comum da doença é a trombose venosa nos membros inferiores. São vários os fatores de risco para o aparecimento da doença”, comenta a especialista. 


A médica acrescenta que as algumas pessoas apresentam uma susceptibilidade genética aumentada para a coagulação sanguínea e, por isso, corre um risco maior de desenvolver trombose. Ainda segundo Juliana Biagioni, a incidência da doença é de aproximadamente um caso em cada mil habitantes. Pesquisadores afirmam que a estimativa real pode ser duas ou três vezes maior. Nos Estados Unidos, por exemplo, a ocorrência da doença está entre 600 e 900 mil casos por ano. 

A especialista cita algumas situações que aumentam o risco de surgimento da trombose:
  • Pessoas acamadas ou que necessitam ficar um período prolongado de repouso devido a doença ou cirurgia 
  • Pessoas submetidas a cirurgias de médio e grande porte, principalmente cirurgias ortopédicas 
  • Infecções graves 
  • Gravidez e puerpério 
  • Portadores de varizes de membros inferiores 
  • Câncer 
  • Tabagismo 
  • Insuficiência cardíaca 
  • História prévia de trombose venosa profunda ou de embolia pulmonar
Além dessas causas, a angiologista afirma que existe uma ligação entre a doença e o uso de anticoncepcionais. “Vários estudos epidemiológicos demonstram uma associação entre o uso de contraceptivos orais combinados e o aumento de risco para trombose venosa e arterial”, diz Juliana. 

Prevenção e tratamento 

De acordo com a médica, as principais formas de prevenção são por meio da prática de atividade física, evitar o sedentarismo e o hábito de fumar, além de consultas médicas periódicas, avaliação do melhor método contraceptivo com o ginecologista e evitar permanecer muito tempo parado na mesma posição. “Ao menor sinal ou sintoma, procurar atendimento médico o mais rápido possível”, ressalta a especialista. 

Para tratar a doença, Juliana Biagioni esclarece que, inicialmente, é recomendado o repouso e o uso de meias compressivas, juntamente com a terapia farmacológica com o uso de anticoagulantes e, em alguns casos, é recomendada a cirurgia. “Apenas o médico é habilitado para direcionar o paciente para a forma de tratamento correto em cada caso”, completa.


Na mídia!

A coluna Cota Gotas do caderno Bem Viver, no Jornal Estado de Minas, deste domingo trouxe orientações da cirurgiã dentista Ludmilla Abi-Saber Toledo, sócia da Clínica Vitácea, sobre os benefícios dos alimentos para a saúde bucal. Confira!


sexta-feira, 7 de abril de 2017

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Os cuidados e tratamentos para as varizes

Homens e mulheres podem sofrer com as varizes. Elas geram cansaço nas pernas, inchaço, peso e dor. Os vasinhos menores também podem surgir em outras partes do corpo, como no rosto. Você sabe quais são os grupos de risco e como se prevenir? Veja a entrevista que as Irmãs Coaches fizeram com a especialista no assunto, Juliana Biagioni.


sexta-feira, 24 de março de 2017

Mordidas na infância: entenda por que a criança morde.

Especialista explica que essa atitude faz parte do desenvolvimento da criança, mas se a criança apresentar esse comportamento em excesso é preciso que a família procure ajuda.


Quando se inicia a vida, a boca é a parte mais sensorial do ser humano e é através dela que manifestamos nossos desejos e emoções, descobrindo o mundo à nossa volta. É comum vivenciarmos situações em que a criança usa a mordida em adultos ou em outras crianças para chamar a atenção. Para a educadora Cleide Santos, coordenadora pedagógica do Canguru Escola para Infância, em Belo Horizonte, quando a mordida acontece no adulto ou no amigo (a) é sinal que a criança está se expressando. “É a forma que ela encontra para demonstrar afeto ou resposta a uma frustração, desconforto, curiosidade e até mesmo pela irritação do nascimento dos dentes. Geralmente a fase da oralidade está mais evidente entre um e três anos e morder é comum”.

Quando essa situação acontece na escola, a especialista explica que os pais precisam entender que a criança está passando por uma fase de desenvolvimento e que esse momento vai passar, assim como outras etapas do processo de desenvolvimento infantil. Mas, também não pode ser tratada com banalidade, deixando acontecer sem que se faça algo para ajudar a criança a vencer essa fase. “Não é fácil para os pais buscar o filho na escola e receber a notícia que ele foi mordido. Mas, a criança inserida na escola recebe toda orientação necessária e intervenções educacionais que ajudam a passar por essa etapa com mais tranquilidade”, completou Cleide. 

Veja algumas dicas da pedagoga para ajudar a criança a passar por esse período:

  • Quando acontecer a mordida, aponte à criança que essa atitude não é correta, ajudando-a a aprender limites;
  • Mostre-a que sentiu dor e que se machucou;
  • Não brinque com a criança como se fosse mordê-la. É comum adultos gostarem de morder as crianças sem os dentes como forma de carinho. Essa atitude confunde a criança e os pequenos podem entender como normal e reproduzi-la só que usando os dentes e a força que ainda não apresentam controle.
  • Aponte alimentos para criança morder (biscoitos, frutas, etc.), justificando que mordemos comida e não pessoas;
  • Não brigue com a criança, mas seja firme. 

Hora de buscar ajuda

A pedagoga ressalta que se uma criança está apresentando esse comportamento em excesso é preciso que a família procure a ajuda de um especialista com o intuito de descobrir se há algo a mais por traz desse comportamento. Segundo Cleide, essa é uma fase que requer muita paciência e à medida que a criança vai aprendendo a se comunicar mais e melhor ela começa a trocar as mordidas pelas palavras. 

quinta-feira, 23 de março de 2017

Circuito Ambiental

A inauguração do Circuito Ambiental que aconteceu, ontem, na E.M. Francisco Magalhães Gomes, parceira da Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG) foi notícia na Record Minas e no Jornal Hoje em Dia. Confira!



http://noticias.r7.com/minas-gerais/mg-record/videos/escola-de-bh-da-exemplo-de-como-consumir-agua-com-sabedoria-22032017





http://hojeemdia.com.br/horizontes/prefeitura-de-bh-premia-iniciativas-de-alunos-para-combater-a-escassez-h%C3%ADdrica-1.453306

terça-feira, 21 de março de 2017

Os benefícios do Sorriso

O sorriso deixa a nossa pele do rosto mais vistosa e jovem, além de liberar hormônios que nos fazem sentir mais calmos e felizes! Mas apesar de tudo isso muitas pessoas escondem o sorriso por não gostar dos dentes - o que acaba gerando uma sensação de insegurança. As Irmãs Coaches Regiane Moreira e Tuka Moreira estiveram na clínica Vitácea e conversaram sobre esse assunto com as dentistas Renata Amorim e Ludimilla Abi-Saber Toledo. Além disso, as especialistas contaram as novidades dessa área. Quer saber sobre implantes, aparelhos ortodônticos e as lentes de contato para dentes? Acompanhe a reportagem!


segunda-feira, 20 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

Entenda as causas e saiba como tratar a Azia

Segundo um especialista, ela é comum em pessoas com excesso de peso e também na gravidez.


Uma pesquisa recente divulgada pelo Ministério da Saúde revelou que o índice de brasileiros acima de peso é de 52,5%, ou seja, mais da metade da população brasileira e destes, 17,9% são obesos. Esse aumento do número de pessoas com sobrepeso no país nos últimos anos gera também o crescimento da quantidade de pacientes afetados com a Doença do Refluxo Esofágico, conhecida popularmente como Azia, já que ela ocorre quando há o abuso do consumo de alguns tipos de bebidas ou alimentos. Um estudo recente comprovou que a probabilidade de uma pessoa contrair Azia é maior em 50% nos pacientes que têm excesso de peso.

O médico Bruno Sander, especialista em Endoscopia Digestiva, explica que essa relação existe porque ao comer em demasia gera-se um aumento da pressão no estômago ocasionando o aparecimento de Azias. “O excesso de gordura corporal, em particular na zona do abdômen aumenta a pressão nessa região, o que por sua vez vai causar um aumento na pressão no estômago. Essa pressão no estômago empurra o músculo do esfíncter entre o estômago e o esôfago e força-o a abrir-se”.

De acordo com o médico, a azia pode aparecer em pessoas de qualquer idade, como uma queixa isolada ou eventual. “A causa básica dela é o refluxo de material ácido proveniente do estômago, ou seja, quando o conteúdo gástrico sai do estômago para o esôfago e garganta. Ela também ocorre em algumas situações quando a acidez é muito grande ou a proteção gástrica é ineficiente. Porém, quando ela é constante pode ser sintoma de algumas doenças do aparelho digestivo”, alertou.

É comum também o surgimento dela no início ou durante a gravidez. O especialista esclarece que isso ocorre porque a placenta produz o hormônio progesterona, que relaxa a válvula que separa o esôfago do estômago, fazendo com que os ácidos gástricos que participam da digestão acabam subindo pelo esôfago, causando a sensação desconfortável de azia. “A progesterona também diminui o ritmo das contrações naturais do estômago, deixando a digestão em geral mais lenta. Além disso, o aumento do útero comprime o estômago de baixo para cima, favorecendo o refluxo”, acrescentou Bruno.

Tratamento e prevenção

O médico garante que a principal forma de tratamento do problema é mudança dos hábitos de vida, principalmente os alimentares. “O tratamento do problema pode até incluir o uso de medicamentos, mas só isso não funciona. O método mais eficiente contra a queimação no estômago é a mudança de hábitos tanto em relação à sua dieta quanto à forma como os alimentos são consumidos. Mastigando bem os alimentos, por exemplo, você facilita o trabalho do estômago, que pode produzir menos ácido”.

Veja outras dicas do especialista para prevenir esse problema:
  • Pessoas que sofrem de azia não devem se deitar após as refeições. É importante esperar ao menos um período de duas horas e não é aconselhado exagerar nas refeições;
  • Controlar o consumo de alguns alimentos ajuda a evitar crises de azia, como frituras e alimentos muito gordurosos, por exemplo, devem ficar longe do prato de quem sofre com azia;
  • Evite o consumo em excesso de refrigerante e alimentos gordurosos, apimentados, condimentos, embutidos e alguns tipos de verduras, como couve, couve flor, brócolis, repolho, nabo, rabanete e pepino também podem causar mais desconforto, porque tem pH mais ácido.
  • Manter o peso ideal. Nos pacientes que estão acima do peso, o sintoma de queimação é mais frequente, pois a gordura diminui o espaço gástrico e com isso o suco gástrico sofre elevações e causa o refluxo dos alimentos, acompanhado da azia;
Mas, se ainda assim com todos esses cuidados os sintomas persistirem ele indica buscar um especialista. “No momento que esta fazendo tudo o que é possível e não esta surtindo efeito, o médico vai solicitar exames e investigar os sintomas da azia, como uma endoscopia digestiva e testes hematológicos. A técnica de monitoramento do pH do esôfago também pode ser indicado para realização e pode ser definitivo para identificar o problema”, orientou Sander.


Fonte: Bruno Sander Queiroz, médico cirurgião e especialista em endoscopia digestiva, gastroenterologia e tratamentos para a obesidade. É diretor clínico do Hospital Dia Sander Medical Center, em Belo Horizonte (www.sandermedicalcenter.com.br).