quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Obesidade é o segundo maior fator de risco evitável para o câncer

Outubro Rosa: Especialista explica a relação entre a obesidade e o câncer de mama.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais da metade da população brasileira, cerca de 60%, é obesa. No mundo, aproximadamente de 2,3 bilhões de adultos estão acima do peso e mais de 700 milhões são obesos. Em Outubro é comemorado o Dia Mundial de Combate à Obesidade e é também o mês de combate ao Câncer de Mama, o Outubro Rosa. Mas qual é a relação entre as duas doenças? 

Uma pesquisa realizada na Dinamarca aponta para os riscos de uma mulher obesa desenvolver o câncer de mama, principalmente após a menopausa. A pesquisa revela que quanto maior o número de células de gordura no corpo, maior o volume do hormônio feminino estrogênio, que serve como “sustento” para as células cancerígenas. Após a menopausa, as mulheres obesas têm um risco 1,5 vezes maior de desenvolver câncer de mama, quando comparadas às mulheres com peso adequado. 

O Câncer e a obesidade são duas das principais epidemias globais da atualidade, sendo o sobrepeso, o segundo maior fator de risco evitável para o câncer, perdendo apenas para o tabagismo. Por isso, é necessário conscientizar sobre a responsabilidade de cada um na prevenção do câncer, através do controle do sobrepeso e de outros fatores de risco. A prevenção e a detecção precoce podem reduzir a mortalidade de câncer em até 50%.

Prevenção e tratamento

Para o médico Bruno Sander, especialista em tratamentos para a obesidade, muitos desses casos poderiam ter sido evitados com um estilo de vida mais saudável, incluindo alimentação equilibrada e prática de atividades físicas. “A obesidade é um doença, por isso uma pessoa um IMC (índice de massa corporal) maior que 25, precisa buscar ajuda médica. A maior dificuldade é convencer o paciente a abrir mão das facilidades e comodidades que a vida moderna oferece no que diz respeito à alimentação e deslocamento. É difícil para a grande maioria preparar uma refeição saudável em casa, já que encontram tudo pronto, industrializado e congelado. Da mesma forma em optar por subir as escadas do prédio, já que pode pegar o elevador”.

Bruno lembra que toda e qualquer dieta deve ser equilibrada, oferecendo os nutrientes e vitaminas necessários para a saúde e alerta para o perigo das dietas milagrosas. “A maior parte dessas dietas radicais deixam de lado nutrientes importantes para o nosso corpo o que acaba prejudicando a saúde a médio e longo prazo. Além disso, na maioria das vezes, a sua manutenção é difícil e o paciente tende a ganhar novamente o peso perdido tão rápido quanto o perdeu”.

Mas, para aqueles que não obtiveram êxito com a dieta associada à atividade física, o médico indica outros tratamentos. “Quem tem o Índice de Massa Corporal (IMC), acima de 27 pode recorrer ao uso de um balão intragástrico para potencializar a perda de peso, por ser um método endoscópico e pouco invasivo, mas que deve ser realizado sempre por um médico endoscopista. Já nos casos extremos e de obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica é indicada”, disse Sander.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Conheça as principais causas e saiba como prevenir a Trombose

Doença é a terceira causa de morte vascular mais comum do mundo, atrás apenas do infarto e do Acidente Vascular Cerebral (AVC).


Nem sempre a trombose provoca sintomas, mas normalmente costumam ocorrer inchaço e dor intensa na região afetada (em geral em uma das pernas), pele com vermelhidão ou palidez e aumento da temperatura no local. A angiologista Juliana Biagioni, especialista em cirurgia vascular, explica que a trombose é caracterizada pela formação de coágulos de sangue dentro do vaso sanguíneo. “O tipo mais comum da doença é a trombose venosa de membros inferiores. São vários os fatores de risco para o aparecimento da doença”. 

Ela acrescenta que as algumas pessoas apresentam uma susceptibilidade genética aumentada para a coagulação sanguínea e por isso corre um risco maior de desenvolver trombose. Ainda segundo a médica, a incidência da doença é de aproximadamente um caso a cada mil pessoas. De acordo com especialistas, a frequência real pode ser de duas ou três vezes maior. Nos Estados Unidos, estima-se a ocorrência de 600 a 900 mil casos por ano.

A especialista cita algumas situações que aumentam o risco para o surgimento da doença, veja: 
  • Pessoas acamadas ou que necessitam ficar um período prolongado de repouso devido a doença ou cirurgia; 
  • Pessoas submetidas a cirurgias de médio e grande porte, principalmente cirurgias ortopédicas; 
  • Infecções graves; 
  • Gravidez e puerpério; 
  • Portadores de varizes de membros inferiores; 
  • Câncer; 
  • Tabagismo; 
  • Insuficiência cardíaca; 
  • História prévia de trombose venosa profunda ou de embolia pulmonar;
  • Obesidade.

Além dessas causas, a angiologista afirma que existe uma ligação entre a doença e o uso de anticoncepcionais. “Vários estudos epidemiológicos demonstram uma associação entre o uso de contraceptivos orais combinados e o aumento de risco para trombose venosa e arterial”.

Prevenção e Tratamento

De acordo com a médica, as principais formas de prevenção são por meio da prática de atividade física, evitar o sedentarismo e o hábito de fumar, além de consultas médicas periódicas, avaliação do melhor método contraceptivo com o ginecologista e evitar permanecer muito tempo parado na mesma posição. ”Ao menor sinal ou sintoma, procurar atendimento médico o mais rápido possível”, ressaltou. 

Para tratar a doença, Juliana explica que existe o tratamento clínico com repouso inicial e uso de meias compressivas, juntamente com a terapia farmacológica com o uso de anticoagulantes e, em alguns casos, a cirurgia. “Apenas o médico é habilitado para direcionar o paciente para a forma de tratamento correto em cada caso”, completou. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Outubro Rosa: A importância do cuidado emocional

Especialista fala sobre como mulheres acometidas pelo Câncer de mama podem equilibrar sua condição emocional ao tratamento.


No mês conhecido como Outubro Rosa, todo mundo veste a camisa da prevenção ao câncer de mama, doença que segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), 57.960 novos casos apareçam este ano, com risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres entre 40 e 60 anos de idade. 

A psicóloga e sexóloga Sônia Eustáquia alerta não só para a prevenção e para o autoexame, fundamental para um diagnóstico precoce, mas também para o impacto emocional causado pela doença. “O diagnóstico de câncer tem, geralmente, um efeito devastador na vida da pessoa que o recebe, seja pelo temor às mutilações e desfigurações que os tratamentos podem provocar ou pelo medo da morte, pelas muitas perdas nas esferas emocional, social e material, que quase sempre ocorrem”. 

Ela afirma ser comum que mulheres sofram desconforto psicológico, como ansiedade, depressão e raiva. Além de mudanças no padrão de vida, relacionadas ao casamento, vida sexual e atividades no trabalho, e, ainda, medos e preocupações devido à mastectomia, recorrência da doença e morte. “Por isso, uma das maneiras de influenciar uma mulher a aceitar o diagnóstico e se adaptar à nova realidade sem muitos impactos é informá-la sobre os tratamentos oferecidos e sobre as evoluções clínicas possíveis”, garantiu Sônia. 

Sexualidade feminina durante a doença

A especialista ressalta que a mastectomia pode afetar a identidade feminina porque as mamas desempenham um papel fisiológico muito importante em todas as fases do desenvolvimento feminino e isso acaba refletindo também em seu parceiro. “As mamas são símbolo de identificação da mulher e sua feminilidade expressas pelo erotismo e sensualidade. É muito difícil para o parceiro encarar essa situação também. Muitos nem sabem como agir, uma vez que os seios de sua mulher, anteriormente pensados e tratados como ponto de erotismo e prazer, se transformam em foco de tratamento ou de possibilidade de mutilação. Tudo isso pode produzir muita confusão de sentimentos para ambos, por isso a parceria e a cumplicidade entre o casal são diferenciais nessa etapa”.
   
Uma dica da psicóloga para as mulheres conseguirem transformar esse momento em crescimento para a vida sexual do casal é valorizar a dimensão afetiva da sexualidade em suas formas de sedução, troca de carícias, cumplicidade, toque etc. “Já outras mulheres sentem-se  péssimas por não conseguirem se relacionar com o próprio corpo e com o parceiro. Algumas relatam que antes da doença eram mais alegres  e que depois se transformaram em pessoas tristes reservadas e isoladas do meio social. Estas mulheres no relacionamento amoroso associa a sexualidade ao aspecto genital, e durante as relações sexuais sentem-se inibidas, e tentam ocultar a mama mutilada mesmo quando colocam prótese”, relatou Sônia. 

Segundo a sexóloga esse é um momento muito difícil para o parceiro também e que normalmente ele não sabe como agir. “Ele pode ajudar acompanhando a sua mulher às consultas e tratamentos, respeitando a privacidade do corpo dela e se aproximar dos seios dela só quando solicitado. Tentar não fazer de conta que nada está acontecendo e encarar as conversas sobre o assunto. Ficar mais romântico, privilegiar os comportamentos mais sensuais que não levam em conta os seios, por exemplo,” disse. 

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

20 de Outubro – Dia Mundial de Combate à Osteoporose

Manter hábitos saudáveis, desde a infância, é a melhor forma de prevenir da osteoporose, uma doença silenciosa.


Segundo dados da Sociedade Brasileira de Osteoporose, cerca de 10 milhões de brasileiros têm a doença, sendo a maioria mulheres acima de 50 anos e na menopausa. Estatísticas apontam que uma a cada três mulheres apresentarão uma fratura óssea por osteoporose, e um a cada cinco homens acima dos 50 anos de idade. De acordo com o Ministério da Saúde, de um milhão de fraturas ocorridas por ano no Brasil, 250 mil tem a osteoporose como causa. A doença é responsável por enfraquecer os ossos, deixando-os menos densos e consequentemente mais frágeis. Por não apresentar sintomas, estima-se que 80% das pessoas que sofreram uma fratura por osteoporose, nunca sequer foram diagnosticadas ou tratadas.

A data de 20 de outubro é dedicada ao Dia Mundial de Combate à Osteoporose, uma doença considerada silenciosa. O médico ortopedista Otávio Melo, explica que à medida que envelhecemos, ocorre uma perda natural e gradativa da massa óssea tanto nos homens como nas mulheres. “Quando essa perda alcança um nível tão importante a ponto de desorganizar a estrutura dos ossos, aumentando a sua fragilidade e o risco de fraturas, temos então a osteoporose, que significa ossos porosos”.

A principal causa para as fraturas osteoporóticas no Brasil, ainda é a idade avançada, principalmente a partir dos 50 anos. “Vale lembrar que a expectativa de vida no Brasil está aumentando. Estimamos que em 2050 o país terá cerca de 34,3 milhões de pessoas com mais de 70 anos, o que deve gerar um aumento considerável nos casos de fratura de quadril por causa da osteoporose”, disse o médico. 

Para reverter esta situação, o ortopedista lembra que é preciso iniciar um trabalho de prevenção o quanto antes entre os idosos. “Deve-se adotar um estilo de vida saudável, praticar exercícios físicos, manter uma alimentação rica em cálcio e vitamina D, além de desenvolver o hábito de tomar sol de 15 a 20 minutos por dia, ao menos três vezes por semana, de preferência entre às 10h30 e às 15h. Manter hábitos saudáveis, desde a infância, também ajuda na prevenção da osteoporose. Isso porque a aquisição de massa óssea aumenta na infância, acelera na adolescência e estabiliza na faixa dos 30 anos de idade”, citou Otávio Melo. 

Por isso, ele separou algumas dicas de como deixar a residência mais segura para os idosos, cômodo a cômodo:

Sala

  • Evite tapetes soltos e pisos encerados;
  • Deixe as passagens desobstruídas, livres de fios e extensões elétricas;
  • Escolham poltronas e cadeiras com apoio para os braços para que o idoso possa se apoiar na hora de sentar e levantar.


Quarto 

  • Evite deixar o piso escorregadio com o uso de cera, por exemplo;
  • Troque tapetes soltos por carpete bem preso ao chão;
  • Tenha sempre um abajur do lado da cama com interruptor de fácil acesso ou algum tipo de dispositivo ligado a tomada para iluminação;
  • Utilize calçados antiderrapantes;
  • Evite andar de meia. Elas podem ser escorregadiças;
  • Colchões firmes e camas em altura confortável facilitam deitar e levantar;


Corredor

  • Se possível, deve ficar iluminado e livre, isto é, sem qualquer tipo de mobília; 

Cozinha

  • Utilize armários com altura adequada, evitando o uso de bancos ou escadas para alcançar a parte superior do móvel. Isso evita acidentes;
  • Utilize um apoio para descanso do pé, quando for parar por muito tempo cozinhando, lavando ou passando roupa. Isso evita sobrecarga na coluna;


Banheiro

  • Mantenha o local bem iluminado com lâmpadas fluorescentes e cortinas claras;
  • Utilize vasos sanitários mais altos para evitar desequilíbrios;
  • Instale barras de apoio paralelas ao vaso e dentro do box;
  • Coloque tapetes antiderrapantes dentro e fora do box;
  • Utilize cortinas no lugar de portas de correr de vidro;


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Outubro Rosa

Especialistas falam sobre como o apoio familiar e a fé são importantes para uma pessoa diagnosticada com a doença superar essa fase.


O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que neste ano apareçam 57.960 novos casos, com risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres. Essa doença não abala apenas a paciente, mas toda a família. Nessas horas é comum a mulher querer se isolar dos amigos e da família, correndo o risco de entrar em depressão devido a tristeza em receber o diagnóstico, além da baixa autoestima.

As Irmãs Coaches, Regiane e Tuka Moreira, analistas comportamentais e coaches, explicam que muitas mulheres têm dificuldades em se aceitar sem os cabelos, por exemplo, por isso o apoio familiar é fundamental. “Procurem estar mais presentes, façam programas diferentes como jantares ou um cineminha em casa mesmo. Qualquer movimento para deixar a mulher mais alegre e longe dos pensamentos sobre a doença é válido. É fundamental que ela saiba que não está sozinha e que é querida por todos”.

Outro grande aliado à superação durante o tratamento é a fé. Já está comprovado que fé e ciência caminham juntas. Na última década, uma série de estudos mostrou que os benefícios da fé à saúde têm embasamento científico. “Devotos vivem mais e são mais felizes que a média da população. Após o diagnóstico de uma doença, essas pessoas que possuem fé apresentam níveis menores de estresse e menos inflamações porque têm mais recursos internos para lidar com a doença. Sem falar que a fé precede a esperança!”, explicam Tuka e Rejane Moreira.

Tratamento X Emocional

As Irmãs Coaches afirmam que o pensamento positivo não muda uma situação, mas que ajuda muito. “Não adianta pensar que não irei perder os meus cabelos durante o processo que isso se tornará realidade, mas é um exercício para trazer mais força e esperança para quem está passando por esse momento tão delicado. Os pensamentos vão influenciar as minhas atitudes e, consequentemente, os meus resultados”, concluem.

Elas atentam também para o auto policiamento durante essa fase, não deixar que pensamentos negativos dominem suas emoções. Para isso, o contato com mulheres que estão passando pela mesma situação é essencial. “Também é fundamental conhecer histórias de sucesso, de mulheres que retomaram as suas vidas após o câncer e estão ainda mais realizadas hoje. Esse tipo de depoimento dá um gás e traz mais esperança, além de trocarem experiências”, garantem.


Tuka e Rejane concluem com uma mensagem de esperança para as mulheres que estão passando por essa fase. “Entenda que esse é um momento passageiro e, mesmo se tratando de uma doença grave, há muita as chances de cura. É importante ressaltar também que o câncer pode ser o divisor de águas na sua vida, marcando o início de um período de mais realização e gratidão. Você pode ficar olhando para trás e questionando o porque ou pode olhar para frente e pensar em o que fazer com a experiência que está vivendo. A escolha é sua!”. 

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Terapia de compressão pode ser a solução para aliviar as dores nas pernas

Tratamento alivia dor, queimação e a sensação de pernas pesadas e cansadas.


A dor nas pernas é comum entre boa parte das pessoas e pode ter diversas causas. E uma solução para esse problema pode ser a terapia de compressão, uma eficiente técnica que atua na prevenção de problemas venosos com o uso de meias de compressão medicinais. Segundo a angiologista Juliana Biagioni, elas exercem uma pressão controlada nos membros inferiores, principalmente na região dos tornozelos, diminuindo gradativamente a dor em direção aos joelhos e coxas.

De acordo com a especialista, o tratamento é indicado para tratar problemas como flebite, trombose, em casos de pós-operatório de cirurgia de varizes e para alívio das manifestações de doenças venosas crônicas (dor, varizes, edemas, úlceras de perna, etc.). Além disso, ela acrescenta que também pode ser prescrito para prevenir problemas venosos durante a gravidez e viagens longas.

A especialista ressalta que apenas as meias de compressão graduadas (compreesão maior nos tornozelos com a diminuição gradual da pressão) contribuem para a prevenção e tratamento das varizes, problemas circulatórios durante e após a gravidez, casos acentuados de inchaços, pós-cirurgia de varizes e edemas de natureza linfática. Mas para que tenha efeito, a angiologista afirma que as meias precisam ser conservadas adequadamente para não perderem sua elasticidade. “Elas devem ser lavadas com sabão e nunca com detergentes. Cada paciente deve possuir pelo menos dois pares, para que um deles possa ser lavado após o uso”, alertou.

Cuidados ao usar

É preciso se atentar também para o modo de uso. “Para calçar a meia é aconselhável o uso de uma palmilha de seda, que facilita o deslizamento dela sobre o pé. Mas, é preciso tomar cuidado ao calçar ou de retirar à meia, pois é neste momento que é possível danificá-la com as unhas. Quando a meia puder ser calçada com facilidade deve ser substituída. Uma meia de compressão gradual de boa qualidade, com os cuidados e uso rotineiro, dura cerca de seis meses”, afirmou a médica.

Ela completa que não há efeitos colaterais no tratamento e as contraindicações são poucas. “É preciso evitar o uso das meias em casos como: doenças arteriais obstrutivas periféricas avançadas, insuficiência cardíaca congestiva, flebite séptica, dermatite úmida e neuropatia periférica avançada. Por isso, o ideal é consultar um angiologista para avaliar qual é o melhor tratamento para cada caso”. 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

2016 – O ano dos divórcios

Angelina Jolie e Brad Pitt, William Bonner e Fátima Bernardes, Luana Piovani e Pedro Scooby e tantos outros casais anunciaram a separação neste ano. Afinal, será que nunca vai existir um casamento perfeito?


O divórcio de pessoas famosas e populares sempre traz um burburinho nas redes sociais. A separação de casais até, então, modelos de uma relação amorosa e duradoura frustram e decepcionam pessoas que os tinham como referências. Situações como essas levantam questões como: casamento tem prazo de validade?

A psicóloga e sexóloga Sônia Eustáquia Fonseca explica que é normal nos identificarmos com pessoas que por estarem expostas, acabam sendo exemplos de uma possível realização que gostaríamos de viver, por isso, quando elas se separam, ficamos tão chocados. “As pessoas se casam para viver felizes para sempre, porém não contam com as mudanças que terão que fazer em suas vidas pessoais quando decidem viver a dois. Mas, algumas razões como filhos e administração de bens, por exemplo, fazem com que mesmo não estando felizes, os casais mantenham o casamento”. 

Causas que levam ao divórcio

Angelina Jolie e Brad Pitt decidiram se separar após doze anos de união. O verdadeiro motivo não foi divulgado, mas a especialista afirma que existem pontos que interferem diretamente nessa decisão. “Há um desgaste natural nas relações, independentemente de ser a relação do casamento. Geralmente, idealizamos uma pessoa e nos apaixonamos por essa ideia, chamamos isso de amor de transferência. O conflito é justamente a “desidealização” e o esmaecimento do vigor do desejo sexual, que são fatores determinantes na decisão da separação”.

A psicóloga completa que a perda de parceria e amizade pode ter mais peso do que a perda do desejo sexual. “Percebo que a perda da fidelidade motiva mais separações do que outras. O ciúme também pode ser um motivo de separação, já que gera desconfiança e atitudes embaraçosas que podem culminar em um término da relação. A insegurança, a baixa autoestima, entre outros sentimentos também motivam bastante as separações”.

Uma dica da especialista para tentar manter a saúde de um relacionamento é não expor os problemas conjugais a terceiros ou a pessoas que não poderão ajudar de forma eficiente. “Procurar ajuda profissional em uma situação de desgaste é um investimento para o casamento”. 

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Visagismo para noivas: a escolha certa do cabelo e penteado

Técnicas de Visagismo possibilitam à noiva uma produção de acordo com o seu perfil, com o objetivo de harmonizar todos os elementos do look e transmitir uma impressão adequada à sua personalidade, temperamento e emoções.


A arte de criar uma imagem que revela qualidades e características de uma pessoa tem ganhado espaço também entre as noivas. Como no casamento a noiva estará usando um visual totalmente diferente de tudo o que ela costuma usar no dia a dia, o visagismo reúne as principais técnicas de linguagem visual como harmonia e estética, além de usar a maquiagem, penteado, coloração dos cabelos, dentre outros recursos que conseguem transmitir uma impressão fiel sobre a personalidade da noiva. 

Wanúbia Sena, visagista e hairstyle explica que a escolha do penteado deve ser feita com bastante cautela e pelo menos três meses antes do casamento. “Não adianta só caprichar no vestido branco e esquecer os cabelos. O visual pode desabar com um corte mal executado, uma coloração berrante ou uma escolha errada dos adereços. A principal regra para não errar no penteado do grande dia é manter-se fiel ao próprio estilo. Arriscar-se é terminantemente proibido! É preciso avaliar sempre nas proporções entre rosto, nariz, boca, pescoço e orelhas, sem esquecer as proporções do corpo. O cabelo é a moldura do rosto e por isso deve compor o visual com equilíbrio e harmonia”.

Até mesmo a cor do cabelo pode fazer a diferença na hora de escolher um penteado. Wanúbia explica que alguns como tranças, por exemplo, se destacam mais em cabelos mais claros. “Caso seja necessária alguma alteração de cor, é preciso planejar com antecedência, a execução deve ser feita com pelo menos uma semana de antecedência da cerimônia. É preciso também se atentar para uma tonalidade que combine com o tom de pele e com a personalidade da noiva”.

A escolha dos acessórios

Sobre os acessórios e estilos de penteados, a visagista ressalta que caso seja um aplique, por exemplo, ele precisa respeitar a cor dos fios da noiva para ficar com o aspecto mais natural possível. “São várias as opções, cabelos soltos, coque, semipresos, com tiaras, enfim, possibilidades diferentes para gostos diferentes, por isso a ajuda de um especialista pode ser fundamental”, garantiu a visagista.


A especialista conclui que as finalizações precisam harmonizar mais com o local do casamento e com o estilo da noiva do que com os horários. “O mais importante é a noiva se sentir bem e linda”.