Acidentes acontecem e os
animais não estão livres disso. Nessas horas, estar preparado para uma
emergência e manter a calma é fundamental e pode salvar
a vida do seu peludo. “Os objetivos dos primeiros
socorros são preservar a vida, evitar novos ferimentos, minimizar a dor e o
sofrimento, favorecer a recuperação e a cura e transportar o bicho com segurança
até o veterinário para receber atendimento especializado”, explica o veterinário
Leonardo Lucas, da clínica Professor Israel. As emergências exigem um
atendimento rápido, pois o risco de vida é muito alto.
“Em casos de atropelamentos, fraturas ou suspeita de hemorragia interna, o animal deve ser manipulado o mínimo possível. Improvise uma maca usando um cobertor, tábua de madeira ou algo firme para transportá-lo”.
O primeiro passo em qualquer situação é verificar os sinais vitais. Se o bicho não estiver respirando, não perca tempo. Coloque-o em superfície firme com o lado esquerdo para cima e cheque os batimentos cardíacos, encostando seu ouvido no peito do animal. Para localizar o ponto certo, dobre a pata dianteira até que o “cotovelo” encoste nas costelas (veja ao lado como fazer a ressuscitação). Em convulsões, jamais coloque a mão na boca do animal que, sem controle, pode feri-lo gravemente. Apenas evite que ele se machuque durante a crise.
Se o bicho receber uma descarga elétrica, desligue a fonte de energia, mas não encoste no animal. Se não for possível desligar, use um objeto não condutor, como uma vassoura, para empurrar a vítima para longe da fonte.
Passado o susto, é importante levá-lo ao veterinário para que ele possa ser examinado. Nunca medique seu peludo. Muitos remédios para humanos são fatais para cães e gatos.
Fonte: Entrevista do médico veterinário da clínica Professor Israel, Dr. Leonardo Lucas, para o Jornal O Tempo.
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