segunda-feira, 14 de novembro de 2016

A importância do planejamento tributário em momentos de crise

Especialista garante que um bom planejamento pode reduzir em até 30% a carga tributária de uma empresa e evitar até situações de falência.


Em momentos de crise as empresas buscam formas de reduzir custos para manter a sua saúde financeira e estabilidade. E uma das formas de enxugar os gastos de maneira inteligente é por meio do planejamento tributário, que permite que a empresa tenha um “retrato”, ou seja, um controle mensal de todas as suas atividades financeiras, tornando-se uma ferramenta gerencial na tomada de decisão. “O planejamento tributário não é importante apenas para as empresas, mas para as pessoas físicas também, principalmente os profissionais liberais”, afirmou Renato Augusto Santos Viana, contador, especialista em gestão empresarial e diretor da CSF assessoria contábil, em Belo Horizonte.

De acordo com o especialista, as empresas que utilizam da contabilidade para fazer um estudo ou planejamento tributário da sua atividade, podem reduzir até 30% de sua carga tributária, por exemplo. “A assessoria contábil auxilia na reorganização e recolocação dos investimentos, custos e evita a exposição a multas, além de validar e auditar as obrigações fiscais enviadas para o Fisco, que é um raio x da empresa”, conclui. 

Como evitar penalidades fiscais

Renato ressalta que todas as empresas, em crise ou não, precisam buscar orientações fiscais e contábeis, com o objetivo de evitar penalidades que podem levar à falência. “Por isso é tão importante buscar uma assessoria contábil não só em momentos de crise ou para a apuração de impostos, mas desde a abertura de uma empresa para registrar sob as normas legais todos os acontecimentos financeiros e econômicos de uma organização. Todos os documentos comprovantes de operações de compras, vendas, transferências, empréstimos, dentre outros, são registrados por um contador de maneira que os gestores tenham demonstrativos que comprovem todas as origens e aplicações de recursos, ou seja, como a empresa recebeu e como ela gastou esse dinheiro evitando punições”.

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