Conheça os seus
benefícios e os cuidados que devem ser tomados
Muitas pessoas aproveitam a chegada do
inverno para realizarem alguns procedimentos estéticos, devido à menor
exposição solar. E um tratamento que é cada vez mais queridinho e vem ganhando
muitos adeptos é a Criolipólise, que elimina a gordura localizada por
congelamento.
Pesquisadores de Harvard, ao estudar
as células
adiposas (gordura), descobriram que elas morriam se submetidas à determinada
temperatura específica. Assim, foi criado o aparelho de Criolipólise, que suga
a gordura e congela a área. Sem
corte, furo ou anestesia, o tratamento se faz com o posicionamento do aplicador
na área a ser tratada. Ligado o aparelho, a área de gordura localizada é
succionada para dentro do aplicador e submetida a um resfriamento controlado,
que danifica seletivamente as células adiposas que são mais sensíveis ao frio.
Segundo a dermatologista Adriana
Biagioni, que atua na Clínica da Pele e no Espaço Allure, em Belo Horizonte, trata-se de um método seguro e não invasivo.
Porém, pode causar uma reação bastante comum que é o inchaço e a formação de um
pequeno hematoma no local devido principalmente à sucção. Além disso, os
resultados são percebidos com cerca de dois a três meses após o tratamento, o
que interfere também na busca pelo procedimento nesse período por quem já está
preocupado em se preparar para o Verão.
De
acordo com ela, a redução do volume de gordura na área tratada é, em geral, de
15 a 25% e o número de sessões será de acordo com a quantidade de gordura e o
local. Já o valor varia entre R$ 600,00 e R$ 1.500,00 a sessão. Mas,
ela esclarece que as células
de gordura remanescentes têm capacidade de aumentar de tamanho, retendo mais
gordura em seu interior. Dessa forma, se a pessoa engordar, voltará a acumular
a gordura no corpo.
Indicações e contra-indicações
O
tratamento é indicado para reduzir ou eliminar áreas de gordura localizada,
principalmente no abdome, flancos, culotes e região interna das coxas. Também
pode ser realizado em homens e mulheres, desde que não existam
contra-indicações, lesão no local a ser tratado e que haja prega de pele
suficiente para ser acoplada na ponteira do aparelho. “É importante ressaltar
que este não é um método para emagrecer. As principais contra-indicações são em
casos de gravidez, certas doenças auto-imunes, presença de hérnia no local a
ser tratado e doenças relacionadas a baixas temperaturas, como a
crioglobulinemia e a urticária por frio”, declarou a médica.
A especialista
alerta que poder haver um desconforto no momento em que a ponteira é acoplada
ao local devido à sucção, mas garante que o procedimento é indolor. “Após a
retirada da ponteira, ao final do tratamento, pode-se sentir um pouco de dor e
a região pode ficar dolorida por alguns dias. São reações temporárias, que
geralmente se resolvem espontaneamente. Para a dor, pode haver necessidade de
uso de analgésicos. Como complicação, pode haver a formação de nódulos, reação
inflamatória exagerada e posteriormente surgimento de fibrose, além de
queimaduras na pele por frio (geladura).
Por
isso, a importância de procurar um profissional habilitado e capacitado para
realizar o tratamento, de preferência em clínicas que ofereçam acompanhamento
médico. “Desconfie de ofertas de tratamento muito abaixo do praticado no
mercado. O sucesso do tratamento começa com uma boa indicação, um exame físico
adequado e o correto manejo do aparelho. A assistência no caso de complicação é
fundamental para evitar seqüelas”, ressaltou a dermatologista.
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