terça-feira, 3 de maio de 2016

Qual tipo de mãe você é?

Ao longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima, perseguidora e salvadora.  
No próximo domingo, 8 de Maio, comemoramos o Dia das Mães. Nesta data, demostramos a elas, todo nosso carinho e gratidão, mediante aos esforços feitos. Muitas acabam recebendo apelidos como: coruja, superprotetora e até mesmo chata. De acordo com a analista comportamental e coach, Regiane Moreira, ao longo do dia as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser vítimas, perseguidoras ou salvadoras.

“A posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se tornar inseguros e imaturos”, explicou Regiane.

De acordo com a especialista, esses perfis se estabelecem em relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.

O segredo é o equilíbrio

A coach afirma que não existe vantagem em ser vítima, perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação mais saudável e harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter consciência de seus atos, além de, ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”, completou.


Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se menos dolorosa “O Coach (profissional) baseia nos resultados que a pessoa está tendo, se são satisfatórios ou não, para a partir daí traçar estratégias com o cliente”.

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