Ao
longo do dia as mães podem assumir três tipos de papéis: a de vítima,
perseguidora e salvadora.
No
próximo domingo, 8 de Maio, comemoramos o Dia das Mães. Nesta data, demostramos
a elas, todo nosso carinho e gratidão, mediante aos esforços feitos. Muitas
acabam recebendo apelidos como: coruja, superprotetora e até mesmo chata. De
acordo com a analista comportamental e coach, Regiane Moreira, ao longo do dia
as mães passam por três níveis específicos. Em alguns momentos elas podem ser
vítimas, perseguidoras ou salvadoras.
“A
posição da mãe vítima é aquela que não se sente capaz de tomar decisões simples
relacionadas aos filhos e sempre passa a responsabilidade para um terceiro, por
exemplo. Já a mãe perseguidora é aquela que cobra de forma veemente, crítica e
autoritária. O que na maioria das vezes, há uma intenção positiva. Já a mãe
salvadora é aquela que adotou uma posição básica, ela precisa ajudá-los quando
eles não estão pedindo ou precisando de ajuda. Pode ser entendido como
superproteção. Muitas das vezes isso impede o desenvolvimento da criança, já
que ela se sente sufocada pelo posicionamento da mãe. Na fase adulta podem se
tornar inseguros e imaturos”, explicou Regiane.
De acordo com a especialista, esses perfis se estabelecem em
relacionamentos não saudáveis, onde os envolvidos não conseguem expor suas
ideias e sentimentos de forma completa. Assim, a comunicação entre as partes
fica comprometida, gerando ainda mais conflitos.
O segredo é o equilíbrio
A coach afirma que não existe vantagem em ser vítima,
perseguidora ou salvadora, mas que o caminho para uma relação mais saudável e
harmônica com os filhos é buscar sempre o equilíbrio. “As mães devem ter
consciência de seus atos, além de, ser conhecedor dos possíveis resultados e sempre
buscar o equilíbrio. Parar ao logo do dia, perante dadas situações, e analisar
o motivo de estar agindo daquela forma. É importante relatar que todos os
demais membros da família assumem papeis diferentes em distintas situações”,
completou.
Ela acrescenta que trabalhar os pontos que precisam ser melhorados
na relação entre mãe e filho, não é uma tarefa fácil para os envolvidos, mas
garante que com a ajuda de um profissional especializado essa tarefa pode tornar-se
menos dolorosa “O Coach (profissional) baseia nos resultados que a pessoa está
tendo, se são satisfatórios ou não, para a partir daí traçar estratégias com o
cliente”.
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