Empresa de advocacia, em Belo
Horizonte, criou seu projeto arquitetônico visando a economia de energia e para
isso adota diversas ações e estratégias
Os brasileiros já estão pagando mais pelas contas
de luz. Com a entrada em vigor da revisão extraordinária das tarifas aprovada
pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última sexta-feira, dia
27, as contas subiram, em média, 23,4% no país. Em Minas Gerais, o reajuste
para indústrias e empresas de serviços foi de 28,8%, pela Cemig.
Mas, antes mesmo de toda essa crise, o escritório Pires Terra Pinto Consultoria & Advocacia Empresarial,
em Belo Horizonte, elaborou o projeto arquitetônico de sua sede preocupado com
a economia de energia. “Quando mudamos a sede do nosso escritório, pensamos em
expandir o número de funcionários de uma forma mais ecológica e econômica”, contou
o sócio Antonio Terra.
Segundo o advogado, uma das medidas
adotadas foi a divisão dos quadros de energia em três segmentos:
ar-condicionado, luzes e tomadas. “Assim,
ao sair, as chaves do ar e das luzes são desligadas, evitando que, mesmo que
alguém esqueça algo aceso ou ligado, não consuma energia durante o
período da noite”.
Além disso, foram instalados interruptores nos
aparelhos de ar-condicionado das salas de reuniões, o que facilita o
desligamento assim que a reunião acaba. “Os colaboradores desligam as máquinas
e os monitores ao deixarem suas mesas e, devido ao projeto de iluminação, é
possível apagar parte das luzes, deixando apenas algumas para movimentação,
quando menos gente está trabalhando”, ressaltou.
Ele ainda destaca que em dias menos quentes, a
abertura das janelas em ambos os lados do andar é uma opção, uma vez que existe
um grande fluxo de vento devido à localização do escritório. Antonio revela
ainda que no inverno os funcionários evitam ao máximo ligar o ar-condicionado
central, chegando a completar semanas sem utiliza-lo.
Trabalho em equipe
Ainda de acordo com Antonio, todas as ações
contam com a colaboração dos funcionários, que já se adaptaram a essa rotina de
restrição de gastos de energia. Ele conta que eles mesmos cobram uns dos
outros, de maneira saudável, o comportamento ideal de cada um e estendem para
as suas casas esses hábitos.
A única preocupação do advogado é a implantação
do racionamento. “Nossa maior preocupação é que já estamos no limite do que
podemos fazer para diminuir o consumo de energia. Em caso de racionamento,
teremos enormes dificuldades para reduzir a conta, visto que nosso escritório e
nossa cultura interna já foram pensados de maneira a manter o consumo no mínimo
possível. Se houver mesmo racionamento, acabaremos penalizados por já pensar em
eficiência energética desde sempre” alega Antonio.
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