terça-feira, 3 de março de 2015

Escritório foi construído e planejado para economizar energia elétrica

Empresa de advocacia, em Belo Horizonte, criou seu projeto arquitetônico visando a economia de energia e para isso adota diversas ações e estratégias


Os brasileiros já estão pagando mais pelas contas de luz. Com a entrada em vigor da revisão extraordinária das tarifas aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na última sexta-feira, dia 27, as contas subiram, em média, 23,4% no país. Em Minas Gerais, o reajuste para indústrias e empresas de serviços foi de 28,8%, pela Cemig.
Mas, antes mesmo de toda essa crise, o escritório Pires Terra Pinto Consultoria & Advocacia Empresarial, em Belo Horizonte, elaborou o projeto arquitetônico de sua sede preocupado com a economia de energia. “Quando mudamos a sede do nosso escritório, pensamos em expandir o número de funcionários de uma forma mais ecológica e econômica”, contou o sócio Antonio Terra.
Segundo o advogado, uma das medidas adotadas foi a divisão dos quadros de energia em três segmentos: ar-condicionado, luzes e tomadas. “Assim, ao sair, as chaves do ar e das luzes são desligadas, evitando que, mesmo que alguém esqueça algo aceso ou ligado, não consuma energia durante o período da noite”.
Além disso, foram instalados interruptores nos aparelhos de ar-condicionado das salas de reuniões, o que facilita o desligamento assim que a reunião acaba. “Os colaboradores desligam as máquinas e os monitores ao deixarem suas mesas e, devido ao projeto de iluminação, é possível apagar parte das luzes, deixando apenas algumas para movimentação, quando menos gente está trabalhando”, ressaltou.
Ele ainda destaca que em dias menos quentes, a abertura das janelas em ambos os lados do andar é uma opção, uma vez que existe um grande fluxo de vento devido à localização do escritório. Antonio revela ainda que no inverno os funcionários evitam ao máximo ligar o ar-condicionado central, chegando a completar semanas sem utiliza-lo.
Trabalho em equipe
Ainda de acordo com Antonio, todas as ações contam com a colaboração dos funcionários, que já se adaptaram a essa rotina de restrição de gastos de energia. Ele conta que eles mesmos cobram uns dos outros, de maneira saudável, o comportamento ideal de cada um e estendem para as suas casas esses hábitos. 
A única preocupação do advogado é a implantação do racionamento. “Nossa maior preocupação é que já estamos no limite do que podemos fazer para diminuir o consumo de energia. Em caso de racionamento, teremos enormes dificuldades para reduzir a conta, visto que nosso escritório e nossa cultura interna já foram pensados de maneira a manter o consumo no mínimo possível. Se houver mesmo racionamento, acabaremos penalizados por já pensar em eficiência energética desde sempre” alega Antonio.



Nenhum comentário:

Postar um comentário