terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Saiba qual o melhor tratamento para o ronco e apneia

Os homens e pessoas mais velhas são os que mais sofrem com esses problemas, mas especialista explica que há solução
O ronco é um distúrbio respiratório que atinge entre 30% e 40% dos adultos, sendo mais frequente nos homens, além de aumentar com a idade. Estima-se que mais de 60% das pessoas, acima dos 60 anos, sofrem com o barulho noturno, que é resultado das vibrações dos tecidos da garganta quando o ar passa em direção aos pulmões.
Além disso, o ronco é um dos principais sintomas da apneia do sono, que é a obstrução do fluxo de ar para o pulmão durante pelo menos dez segundos, que fraciona o sono e por consequência causa a sonolência e o cansaço diurno.
De acordo com a dentista e especialista em medicina do sono Andrea Jonhson, responsável pela Clínica do Ronco, em Belo Horizonte, existem alguns fatores que contribuem para o surgimento desses problemas. “As principais causas são a obesidade, hipotireoidismo, envelhecimento, menopausa, fumo, uso de álcool e de sedativos, obstrução nasal e outros”.
Estudos mostram que só o ronco primário pode causar aterosclerose, além de deixar esses pacientes mais predispostos a um infarto, acidentes vasculares cerebrais, hipertensão, diabetes, impotência e outras doenças.
A boa notícia é que já existem tratamentos para quem sofre com o ronco e apneia. De acordo com a especialista, para tratar o ronco primário e a apneia leve, moderada e alguns casos até severa, é indicado o uso do aparelho intra-oral de avanço mandibular ou silenciador. “Ele reposiciona a mandíbula, abrindo a região da faringe e mantendo a via aérea aberta, evitando a obstrução”, explicou a dentista.
Já, o mais indicado para os casos de apneia grave, mas não o único meio, é o equipamento de pressão de ar positiva contínua, o CPAP. Um compressor de ar ligado a uma máscara, que permite que se mantenha aberto um espaço das vias aéreas superiores para facilitar a passagem do ar.  “O problema maior nesse caso é que muitas pessoas não o toleram e devido a gravidade e severidade do problema, precisam buscar outros meios de tratamento”, ressaltou Andrea.
A especialista acrescenta que existem cirurgias que, quando bem indicadas, resolvem o problema, mas que devem ser feitas só em casos muito específicos. Ela lembra ainda, que o ronco atrapalha a vida social de quem vive esse problema, já que as pessoas ficam constrangidas, com vergonha de dormir e roncar, deixando de viajar e namorar. “Além disso, muitos portadores ficam bem mais irritados que o normal, o que gera tensão no convívio pessoal e profissional”.
Informações:
Clínica do Ronco
Rua Domingos Vieira, 587 / Sala 1411 – Santa Efigênia – BH/MG
Contato: (31) 2127-2000

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