Os homens e pessoas mais velhas são os
que mais sofrem com esses problemas, mas especialista explica que há solução
O
ronco é um distúrbio respiratório que atinge entre 30% e 40% dos adultos, sendo
mais frequente nos homens, além de aumentar com a idade. Estima-se que mais de
60% das pessoas, acima dos 60 anos, sofrem com o barulho noturno, que é
resultado das vibrações dos tecidos da garganta quando o ar passa em direção
aos pulmões.
Além
disso, o ronco é um dos principais sintomas da apneia do
sono, que é a obstrução do fluxo de ar para o pulmão durante pelo menos dez
segundos, que fraciona o sono e por consequência causa a sonolência e o cansaço
diurno.
De
acordo com a dentista e especialista em medicina do sono Andrea Jonhson,
responsável pela Clínica do Ronco, em Belo Horizonte, existem alguns fatores que
contribuem para o surgimento desses problemas. “As principais causas são a
obesidade, hipotireoidismo, envelhecimento, menopausa, fumo, uso de álcool e de
sedativos, obstrução nasal e outros”.
Estudos
mostram que só o ronco primário pode causar aterosclerose, além de deixar esses
pacientes mais predispostos a um infarto, acidentes vasculares cerebrais,
hipertensão, diabetes, impotência e outras doenças.
A
boa notícia é que já existem tratamentos para quem sofre com o ronco e apneia. De
acordo com a especialista, para tratar o ronco primário e a apneia leve, moderada
e alguns casos até severa, é indicado o uso do aparelho intra-oral de avanço
mandibular ou silenciador. “Ele reposiciona a mandíbula, abrindo a região da
faringe e mantendo a via aérea aberta, evitando a obstrução”, explicou a
dentista.
Já,
o mais indicado para os casos de apneia grave, mas não o único meio, é o equipamento
de pressão de ar positiva contínua, o CPAP. Um compressor de ar ligado a uma
máscara, que permite que se mantenha aberto um espaço das vias aéreas
superiores para facilitar a passagem do ar.
“O problema maior nesse caso é que muitas pessoas não o toleram e devido
a gravidade e severidade do problema, precisam buscar outros meios de tratamento”,
ressaltou Andrea.
A
especialista acrescenta que existem cirurgias que, quando bem indicadas, resolvem
o problema, mas que devem ser feitas só em casos muito específicos. Ela lembra
ainda, que o ronco atrapalha a vida social de quem vive esse problema, já que as
pessoas ficam constrangidas, com vergonha de dormir e roncar, deixando de
viajar e namorar. “Além disso, muitos portadores ficam bem mais irritados que o
normal, o que gera tensão no convívio pessoal e profissional”.
Informações:
Clínica
do Ronco
Rua Domingos Vieira, 587 / Sala 1411 – Santa Efigênia – BH/MG
Contato: (31) 2127-2000
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