quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Amadores, mas saudáveis

Luciana - atleta amadora. Foto EM.
 
Cuidar da alimentação não deve ser privilégio dos atletas profissionais
 
Caminhada, corrida, futebol com os amigos, natação… São muitos os esportes praticados por pessoas comuns, que não têm isso como profissão. Os objetivos variam entre hobby, manter a forma, perder peso, entre outros. Para realizar essas atividades, é necessário cuidar da alimentação para que gerem benefícios e não prejuízos para o organismo. Normalmente, atletas profissionais têm acompanhamento nutricional e seguem à risca cada uma das recomendações, mas os amadores não podem abrir mão desse cuidado, pois investir em uma boa alimentação antes, durante e após as atividades significa ganhos para a saúde. 
 
A nutricionista clínica e esportiva Fernanda Dias destaca que para cada modalidade é interessante focar em mais que um tipo de alimentação. Em atividades de alta montanha, como escalada ou trekking, são necessários repositores de água ou bebidas hidroeletrolíticas. No caso do atletismo, a pessoa deve ingerir minerais e alimentos antioxidantes, caso das vitaminas E (presente nos óleos vegetais) e C (nas frutas cítricas), além de investir em cálcio para manter a estrutura óssea e magnésio, que previne contusões musculares. 

Para o futebol, o atleta deve se preocupar ainda em repor água. Para quem pratica natação, o ideal é focar na ingestão de proteínas. Além de tudo isso, ela destaca que a regra geral para todos os tipos de esporte é investir na reposição de carboidrato. “Cada indivíduo precisa de uma análise específica, o que é feito com a assessoria de um nutricionista. Por isso é importante ter o acompanhamento de um profissional”, ressalta.
 
De três em três horas
 
Luciana, de 26 anos, pratica corrida três vezes por semana. Ela começou a correr há quatro anos, após o convite de amigos, e procurou o auxílio de uma nutricionista com o objetivo de não perder massa magra. “A partir do momento em que você começa a correr uma distância maior, é necessário ter o auxílio de um nutricionista, porque senão você emagrece muito, não vai ter força para fazer suas coisas do dia a dia e pode até passar mal durante a corrida”, conta. Além disso, ela destaca que é preciso investir em uma boa alimentação para que o esporte não atrapalhe as outras atividades que ela desempenha. “Sigo a regra de comer de três em três horas por meio de pequenas refeições ao longo do dia, mas bem equilibradas com proteínas, carboidratos e vitaminas. Tenho que equilibrar esse cuidado com a alimentação, pois como não sou profissional, não posso deixar a corrida atrapalhar minha vida”, afirma.
 
Fonte: Entrevista da nutricionista Fernanda Dias para o caderno Bem Viver, do Jornal Estado de Minas - 20/10/2013.

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