terça-feira, 26 de março de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
Cirurgia bariátrica: prós e contras
Especialista tira todas
as dúvidas sobre o procedimento e explica quando o método deve ser indicado aos
pacientes
Na
última semana, o governo apresentou algumas medidas para combater a obesidade
no país. Entre elas a ampliação dos limites de idade para que
pacientes se submetam a cirurgias bariátricas (de redução de estômago) pelo
SUS. A idade mínima, que era de 18 anos, passou a ser de 16 anos, enquanto a
máxima, antes de 65 anos, foi ampliada para até 110 anos.
De acordo com a
Organização Mundial da Saúde, pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) entre 25
e 29,9 são consideradas com sobrepeso, já com IMC acima 30 são caracterizadas
com obesidade. O médico
gastroenterologista Bruno Sander, explica que quanto maior o IMC, maior
é o grau de obesidade e, consequentemente, o risco de doenças associadas, como
o diabetes, a apneia do sono, asma, hipertensão, cardiopatia, trombose venosa, infertilidade
e problemas articulares.
Segundo o especialista, o procedimento da
cirurgia bariátrica é indicado para pacientes com IMC maior
que 40 ou maior que 35, mas com pelo menos duas doenças de base associadas e
falha no tratamento convencional nos últimos cinco anos. “Quando bem indicada,
a cirurgia tem mostrado bons resultados, desde que o paciente faça uma
reeducação alimentar e altere seus hábitos de vida”, garantiu.
O médico esclarece que cada caso
deve ser avaliado individualmente já que todo procedimento cirúrgico oferece
riscos. “Trata-se de um método cirúrgico irreversível que pode levar à
deficiência de vitaminas e minerais, além de anemia crônica. Por ser uma
cirurgia ainda envolve todos os riscos operatórios e pós-operatórios”, alertou.
Além disso, Bruno lembra a
importância do acompanhamento nutricional e psicológico durante o tratamento. “A
reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos são essenciais para o
sucesso de qualquer método para a perda de peso. Já o acompanhamento
psicológico ajudará o paciente a "mudar a sua cabeça em relação à forma de
encarar a comida", ou seja, alterar as suas rotinas alimentares”, reforçou.
Antes de optar por qualquer
procedimento médico, Sander garante que a reeducação alimentar e o exercício
físico devem ser sempre a primeira escolha. Mas, em caso de falha neste
tratamento, ele indica o uso do Balão Intragástrico. “É um método 100%
endoscópico, portanto com poucos riscos e que tem demonstrado bons resultados
em pacientes com IMC maior que 27. Porém, como em qualquer método, é necessário
o comprometimento do paciente à dieta proposta e exercícios físicos para o
sucesso do mesmo”.
Informações:
Clínica
Sander
Rua
Alagoas, 601 – 2º andar – Funcionários – BH/MG
(31) 8508-5000 ou 3588-1155
terça-feira, 19 de março de 2013
Largar o cigarro e perder peso ajudam a controlar incontinência urinária
Confira outras medidas que contribuem para acabar com esse desconforto
Caracterizada pela incapacidade de
segurar a urina, a incontinência urinária atinge 10 milhões de brasileiros de
todas as idades, sendo duas vezes mais comum no sexo feminino, afirma a
Sociedade Brasileira de Urologia. Por ser um problema agravado com a idade, as
pessoas tendem a acreditar que a incontinência é uma doença exclusiva do idoso e
não procuram ajuda médica, ou então acreditam ser um processo natural do
envelhecimento - o que não é verdade.
De acordo com a fisioterapeuta
especializada em uroginecologia Luciana Lopes, da Clínica Da Matta Fisio, em
Belo Horizonte, existem quatro tipos de manifestações da doença: incontinência
urinária de esforço, quando a pessoa não tem força muscular pélvica suficiente
para reter a urina; incontinência urinária de urgência, que é a perda
involuntária de urina sem nenhuma razão aparente, normalmente causada por
contrações musculares involuntárias; incontinência urinária funcional, que
ocorre quando uma pessoa reconhece a necessidade de urinar, mas está
impossibilitada de ir ao banheiro devido a alguma doença; e incontinência
urinária por transbordamento, que ocorre quando a bexiga está sempre cheia,
ocorrendo vazamentos. As incontinências urinárias podem ser tratadas ou então
controladas com a adoção de hábitos simples.
Ir ao banheiro em horários programados
"Esse
é o tratamento chave para pacientes com incontinência urinaria de urgência", diz
a fisioterapeuta Maria Cristina Viaro, do Centro Universitário Celso Lisboa, no
Rio de Janeiro. O ideal é estabelecer horários do dia específicos para ir ao
banheiro, mesmo que você não esteja com vontade - e ir aumentando o intervalo
das idas ao banheiro na medida em que o problema é controlado. "Cerca de 57% dos
pacientes tratados com esta técnica conseguem reduzir o numero de episódios de
incontinência."
Fazer exercícios de kegel
O
princípio dos exercícios de Kegel é fortalecer os músculos do assoalho pélvico,
ajudando a prevenir problemas como a incontinência urinária de esforço ou de
urgência. "A prática do Kegel irá reforçar essa musculatura, permitindo um maior
controle da incontinência", diz o urologista Fernando Nestor Facio Jr,
responsável pelo ambulatório de saúde masculina da Faculdade de Medicina de São
José do Rio Preto. Para fazer os exercícios de Kegel de forma correta, primeiro
esvazie a bexiga, e contraia os músculos do assoalho pélvico. Conte até 10 e a
seguir relaxe os músculos completamente contando até 15. Faça 10 exercícios,
três vezes ao dia. "Pode parecer fácil, mas para funcionar, você tem que fazer
os exercícios sem encolher o abdômen, apertar as pernas uma contra a outra,
contrair o glúteo ou prender a respiração, trabalhando apenas os músculos do
assoalho pélvico", ressalta a fisioterapeuta Maria. Os exercícios de Kegel podem
ser feitos por mulheres e homens. Se estiver com dúvidas sobre como praticar os
exercícios, procure um profissional especializado.
Aumentar o consumo de fibras
Em
alguns casos, a incontinência pode ser controlada com a regulação do trânsito
intestinal como um todo. "Dessa forma, aumentar a ingestão de fibras e
equilibrar o consumo de água contribui para a melhora do controle, mas apenas
associado a outras medidas, como prática de exercícios", diz o urologista Fernando.
Evitar álcool e bebidas com cafeína
Não é
de hoje que conhecemos os efeitos diuréticos de bebidas alcoólicas ou ricas
em cafeína.
O álcool em
excesso leva ao relaxamento da musculatura pélvica ou incapacidade de mobilidade
por embriaguez, e a cafeína provoca irritações na bexiga ou uretra, levando a
necessidade de urinar. "Justamente por esse efeito de estímulo da bexiga que
essas bebidas devem ser evitadas por quem sofre de incontinência urinária", diz
a fisioterapeuta Luciana.
Controlar o diabetes
O
paciente com o diabetes não
controlado pode apresentar danos na capacidade muscular da bexiga, bem como uma
doença chamada neuropatia diabética, causada por uma série de lesões nos
neurônios responsáveis pelo controle urinário. "A polaciúria (urinar várias
vezes ao dia) pode ser sinal de não controle da diabetes e pede atenção", diz o
urologista Fernando. "Controlando o diabetes, os sintomas de incontinência
urinária tendem a melhorar."
Largar o cigarro
O tabagismo favorece a incontinência urinária em vários
aspectos. "Além de aumentar a incidência de fraquezas urinárias, fumar causa
tosse crônica, que provoca pressões abdominais sobre o períneo, favorecendo a
incontinência", diz a fisioterapeuta Luciana. Outro problema do cigarro é que
ele é um antiestrogênico, fator que influencia de forma negativa a tonicidade do
períneo.
Eliminar o excesso de peso
A obesidade é, atualmente, um reconhecido fator de risco para a
incontinência urinária. "O excesso de peso provoca um aumento da pressão sobre a
bexiga e assoalho pélvico, favorecendo as perdas urinárias", explica a
fisioterapeuta e uroginecologista Luciana. Dessa forma, a perda de peso pode não
só controlar a incontinência urinária, como contribuir diretamente para a sua
cura.
Na dúvida, procure um médico
A
incontinência urinária pode ser sintoma de doenças como infecções urinárias,
problemas com a próstata no caso dos homens ou problema na bexiga e períneo. Há
também a incontinência urinária funcional, caracterizada pela impossibilidade de
ir ao banheiro devido a enfermidades como demência, deficiência visual,
problemas de mobilidade, depressão, ansiedade ou raiva. Nesses casos, é fundamental procurar um
especialista e tratar a condição juntamente com a incontinência.
Fonte:
Portal Minha
Vida
quarta-feira, 13 de março de 2013
Para tirar a dor
Excesso de peso, sedentarismo e postura incorreta podem provocar lombalgia. Tratamento reúne diferentes métodos, que vão da acupuntura à fisioterapia
Já dizia o pai da medicina, Hipócrates: conheça bem a sua coluna vertebral para evitar problemas. Se todo mundo seguisse o conselho do médico grego, a dor lombar não causaria tanto incômodo. Basta um pequeno descuido para ela aparecer com força total. Carregar excesso de peso, sentar de forma desajeitada no sofá e até a falta de atividade física podem desencadear a lombalgia.
Equilíbrio postural. É essa a chave do método criado por um alemão que virou moda, o pilates. Interessado em investigar os benefícios da atividade que ganhou tanta popularidade no Brasil, o educador físico e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro Mauro Gonçalves conseguiu provar que os exercícios reduzem a ocorrência de lombalgia. Para chegar a essa conclusão, Gonçalves acompanhou 20 mulheres fisicamente ativas, de 18 a 25 anos, que fizeram aula de pilates por oito semanas. O foco eram movimentos para fortalecer a região lombar. “A postura em que são realizados os exercícios, assim como as orientações do profissional da área da saúde, exigem trabalho dos músculos do tronco, o que contribui para o aumento de força e resistência, essenciais para uma melhor postura e consequente prevenção ou diminuição da dor lombar”, conta ele, que coordena o Laboratório de Biomecânica da Unesp Rio Claro. As voluntárias tiveram ganho ao estabilizar a coluna lombar, equilibrando a força dos músculos da região abdominal e das costas. Segundo Gonçalves, o pilates é indicado tanto para alívio da dor quanto para prevenir alterações posturais que podem gerar incômodo. “Os exercícios são apenas coadjuvantes. Não adianta fazer as aulas e depois continuar com uma postura inadequada no trabalho, em casa ou em outras atividades de vida diária”, frisa.
A especialista em quiropraxia Beatriz Ribeiro Esteves compara a coluna vertebral a um carro: desalinha à medida que você usa. Carregar o filho, viajar apertado no avião e até sentar com a carteira no bolso de trás da calça pode provocar movimentos imperceptíveis que causam desalinhamento da estrutura óssea. Originária dos Estados Unidos, a técnica cujo nome vem do grego (quiro significa mãos, e praxia, prática) visa reposicionar vértebras fora do lugar com movimentos rápidos e precisos. A dor surge quando a vértebra sai do lugar e o osso acaba encostando em um nervo, por isso a justificativa de que alinhar a coluna acaba com incômodos. A teoria é simples, mas na prática colocar o esqueleto na posição correta exige tempo. “É preciso apagar a memória e dar um novo estímulo ao corpo, senão ele tende a voltar para a posição antiga”, diz a quiroprata. O processo dura até o corpo se acostumar com o alinhamento correto da coluna, o que exige reforçar continuamente o novo estímulo. As manobras são feitas com as mãos. A quiropraxia aumenta a mobilidade articular e alivia a dor, mas há relatos de que seus ganhos vão além. Um paciente com prisão de ventre melhorou as funções do seu intestino depois que as vértebras lombares foram reposicionadas. A técnica considera que cada ponto da coluna está ligado a um órgão. Para que o tratamento seja bem-sucedido, Beatriz alerta que o profissional deve ser formado em quiropraxia, curso superior ofertado apenas em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
“Se você tem abdômen, coxa e bumbum fracos, um dia vai ter dor lombar.” O alerta é do fisioterapeuta André Diniz Ribas, que defende ser fundamental ter a musculatura alongada e estável, o que pode ser ajustado com a reeducação postural global (RPG). A técnica, criada na década de 1980 por um francês, propõe o alongamento máximo dos músculos para dar estabilidade à estrutura óssea. A técnica trabalha com o conceito de cadeia de músculos, daí a razão de pensar a coluna por inteiro. Na primeira sessão, o fisioterapeuta vai identificar grupos musculares encurtados, muitas vezes por causa de tensão física ou emocional, que levam a alterações posturais. Quando perde a flexibilidade, a musculatura freia os movimentos e pode deformar o corpo. O paciente, durante o tratamento, será colocado sentado, deitado e em pé para que os músculos alcancem alongamento máximo. Com o método, a musculatura é estimulada a permanecer alongada, deixando a coluna lombar mais estável, e os ossos se fortalecem. Mais que aliviar a dor, a RPG serve para desenvolver a consciência corporal do paciente. “As pessoas estão longe de conhecer o próprio corpo. Não vou ensinar a sentar, mas vou ajudá-las a perceber qual postura é a mais correta.”
Fonte: entrevista do fisioterapeuta André Ribas para o Jornal Estado de Minas.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Sem segredos na alimentação
Saiba o que você deve comer
e o que deve evitar para manter o corpo belo e saudável
A alimentação tem papel
fundamental na nossa qualidade de vida. Se você é do tipo que se preocupa com o
que vai comer ou com alguns mitos que giram em torno da nutrição, esse é o
momento certo para desvendar os segredos que envolvem esse tema. Mascar chiclete
faz mal para o estômago? Descubra a resposta para esta e outras perguntas e como
sem medo. A nutricionista Myrla Merlo, da clínica Da Matta Fisio esclarece os
mitos e verdades sobre a alimentação.
Mascar chiclete faz mal
para o estômago?
Verdade! O hábito de mascar
chiclete constantemente faz muito mal, pois o estômago "entende" que deve se
preparar para receber alimentos e dar continuidade ao processo digestivo, isto
significa fabricação de ácido. Como não chega alimento, este ácido pode
danificar as paredes do estômago. Mas isso acontecerá se você mascar o chiclete
por muito tempo ou por várias vezes ao dia.
Temperar carnes com limão
ajuda a eliminar a gordura?
Mito! O suco de limão apenas
deixa a carne mais macia, pois a acidez do limão contribui na desnaturação das
proteínas, ou seja, o limão não tem capacidade de eliminar a gordura da
carne.
Fonte:
Revista Dieta +
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