Uma especialista cita os tipos de escovas dentais disponíveis, hoje e qual a função de cada uma delas, além de qual a mais indicada para os pacientes de modo geral.
Geralmente, na hora de escolher uma escova ficamos em dúvida de qual levar. Qual o formato? Com cerdas macias, médias ou duras? O certo é que cada uma possui uma função diferente e é indicada para determinados tipos de necessidades. Segundo a cirurgiã-dentista Ludimilla Abi-Saber Toledo, especialista em periodontia e sócia da Vitácea Odontologia, em Belo Horizonte, os diversos tipos de escovas dentais presentes no mercado existem para que as pessoas encontrem uma opção mais confortável para o momento da escovação e que consiga alcançar e limpar todos os dentes sem machucar a gengiva.
Além das escovas tradicionais, a especialista cita outros tipos mais comuns de escovas de dente, entre elas as escovas de dente elétricas, unitufo e interdental. Veja a diferença:
• Elétricas: são indicadas para pessoas com dificuldades motoras, idosos e para motivação de pacientes, principalmente crianças.
• Unitufo: são de uso complementar as escovas dentais tradicionais e o fio dental. Elas também são usadas para higienização de aparelhos ortodônticos, dentes isolados ou mal posicionados na boca, além de tratamento de implantes e pontes dentárias.
• Interdental: a higienização com a escova interdental tem a mesma função que o uso de fio dental, que é de retirar restos de comida e bactérias que se alocam em espaços que a escova de dente não alcança.
Entretanto, a dentista aponta a escova dental mais indicada. “O mais indicado pela maioria dos dentistas é optar por uma escova com cerdas planas, pontas arredondadas, do tipo ultramacia, e sempre com uma grande quantidade de cerdas”.
Cuidados com a escova
Outra dúvida muito comum é sobre a frequência que devemos realizar a troca da escova dental. Ludimilla explica que, de forma geral, a troca deve ocorrer entre dois e três meses de uso. “O melhor é mantê-las sempre novas, uma vez que escovas antigas, ou muito usadas, perdem efetividade e induzem a pessoa a aumentar a força durante a escovação. O mal disso é o desgaste do esmalte dental e a retração gengival”, completou.
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