quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

“Ano novo, vida nova!”

Especialista dá dicas sobre como avaliar o que se passou e planejar mudanças para 2017.


O dito, que já virou popular, “ano novo, vida nova” revela que mesmo em tempos de crise econômica e tantos problemas de ordem pública, o início de um novo ano leva as pessoas a refletirem dentro de um contexto pessoal e estabelecerem metas para ser diferente. Em geral, a maioria das pessoas pensa positivamente e desejam melhorias na política, mais saúde, viver um amor, ganhar mais dinheiro e por aí vai. O que ninguém quer é repetir as dificuldades vividas no ano passado.

Mas, Sônia Eustáquia Fonseca, psicóloga e sexóloga explica que para não ter mais um ano frustrado por não conseguir alcançar os objetivos traçados, o ideal é fazer um planejamento otimista e possível, dentro de cada realidade.Segundo Sônia, se cobrar pelo não acontecido, pode trazer sérias consequências para a vida prática e emocional das pessoas. “Se construirmos a cada ano um “megaprojeto” no qual a idealização e a fantasia se destacam das reais condições de realizá-lo, podemos nos deparar com uma soma de decepções e sensações de fracassos”.

De acordo com a especialista, os exemplos mais comuns de mudanças que as pessoas desejam conscientemente envolvem parar de fumar e/ou beber, melhorar os hábitos alimentares, fazer atividade física, estudar mais, mudar profissionalmente e melhorar os relacionamentos afetivos. “De uma coisa podemos ter certeza: está dentro de nós a capacidade de superação e dar a volta por cima após experiências negativas. Por isso não precisamos ter medo do novo ou de ousar. Mesmo quando não dá certo podemos tirar lições de aprendizado dos erros cometidos e das adversidades”, afirmou.

Para a psicóloga, saber lidar com o fracasso em alguns momentos pode ser o grande “X” da questão. “A maneira que cada pessoa lida com a dor nas dificuldades varia muito. Há aqueles que facilmente se responsabilizam pelos fatos, esses conseguem melhor encontrar a solução e assim superar. Outras colocam a responsabilidade do problema em fatores externos e aparentemente fora de controle, essas sucumbem e passam a desacreditar em si mesmas. Tudo vai depender do fator autoestima e da capacidade de discernimento. Mesmo quando fracassam, as pessoas que têm essas qualidades se equilibram e continuam acreditando em si mesmas”, explica.

Dicas para planejar 2017 melhor:

- Reveja o que você quer mudar no corpo físico, emocional e nas relações interpessoais. Com base nessa autoavaliação, estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. 
- Tente compreender o que você precisa fazer, ser e viver para ser uma pessoa melhor, principalmente em ações. Essa boa disposição, mesmo que intelectual, sem dúvida pode auxiliar nessa reflexão para mudanças e planos de final de ano.
- Seja uma pessoa de bem consigo mesma e ajude quem estiver próximo a você para ser também. Não se trata de dar lições de moral, mas de ajudar cada um a encontrar seus próprios potenciais internos e a fazer o melhor deles em favor de si mesmo.
- “Não existe um bem em si mesmo; ele é construído e conquistado”, conclui.

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