Saiba como resolver os conflitos gerados pelas finanças
No inicio de ano contas como IPVA, IPTU, material escolar, entre outros, sempre são uma preocupação a mais, principalmente quando não há planejamento e isso pode gerar instabilidade na relação do casal. “A falta de dinheiro pode ser provocada pelo mau planejamento ou por causa de alguma perda de emprego ou investimentos. Entretanto, de acordo com os nossos costumes e nossa má educação financeira, todo início de ano passamos por apertos financeiros e consequentes ansiedades. Tudo isso, provoca sintomas físicos e psíquicos, além de poder interferir diretamente no convívio entre marido e mulher, incluindo o relacionamento sexual”, explica à psicóloga e sexóloga, Sônia Eustáquia.
No inicio de ano contas como IPVA, IPTU, material escolar, entre outros, sempre são uma preocupação a mais, principalmente quando não há planejamento e isso pode gerar instabilidade na relação do casal. “A falta de dinheiro pode ser provocada pelo mau planejamento ou por causa de alguma perda de emprego ou investimentos. Entretanto, de acordo com os nossos costumes e nossa má educação financeira, todo início de ano passamos por apertos financeiros e consequentes ansiedades. Tudo isso, provoca sintomas físicos e psíquicos, além de poder interferir diretamente no convívio entre marido e mulher, incluindo o relacionamento sexual”, explica à psicóloga e sexóloga, Sônia Eustáquia.
De acordo com a sexóloga,
podemos perceber que as questões financeiras estão interferindo na relação do
casal quando as discussões saem do campo de um diálogo ameno e passa a ser um
campo de batalha, em que um desqualifica o outro e “implica” o tempo todo.
Segundo
algumas pesquisas, o dinheiro é a principal causa de conflitos entre casais. “O
que se percebe é que as finanças ainda são um tabu em muitos lares”.
Homens
e mulheres: quem gasta mais?
Mulheres e homens lidam de
forma diferente quando o assunto é dinheiro. Para Sônia, pode ser bem popular a
ideia de que as mulheres são melhores investidoras, uma vez que elas são mais
disciplinadas, se expõem a menos riscos e possuem maior visão em longo prazo.
Contudo, elas também se endividam mais do que os homens, pois gastam mais
dinheiro em várias coisas de pequeno valor, enquanto eles preferem investir uma
grande quantia em um único bem. Durante séculos, o homem atuou como o provedor.
Hoje, ambos trabalham, mas a mulher está mais acostumada a lidar com as
despesas do dia a dia. Por isso, geralmente são elas quem melhor administram a
renda da família.
Cada vez mais percebemos
que o casamento é um verdadeiro campo de negociação, onde os dois lados
precisam ceder e, essa questão raramente passa pela reflexão do casal. “A
estrutura antiga do casamento está cada vez mais rara. Não existem mais
tradições ou uma figura como o chefe do casal. Na relação é preciso que tudo
seja negociado”, disse a especialista.
Por isso, para que o casal
consiga lidar com as finanças, a psicóloga garante que é preciso que eles trabalhem
em conjunto e buscando sempre a melhor opção. “Além de colocar ganhos e gastos
no papel ou planilha, e estabelecerem metas para que ambos cumpram, mesmo que a
contribuição de um seja menor do que a do outro. E, sobretudo, saibam administrar
bem a renda como casal, exatamente como outros aspectos da relação exigem
diálogo, paciência e respeito mútuo. Mas, com um bom planejamento financeiro”,
garantiu Sônia.