sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Tratamento com células-tronco já é realidade para animais de estimação


Técnica que é muito usada em humanos já está disponível em Belo Horizonte. Segundo especialista, índice de cura chega a 90%

Os avanços da ciência com relação às células-tronco alcançaram também a medicina veterinária, e estão ajudando principalmente cães e gatos a se recuperar de algumas doenças. Em Belo Horizonte, as clínicas estão, aos poucos, implantando a nova técnica, que já é utilizada no Brasil de forma experimental há 10 anos e como procedimento clínico há quatro.

As células-tronco – normalmente obitdas a partir de material embrionário – têm a capacidade de regenerar tecidos danificados. Elas são introduzidas no local do problema e adquirem a forma e a função dos tecidos. Além disso, possuem capacidade anti-inflamatória, fazendo com que os danos sejam reparados de forma mais rápida. “Elas são indicadas principalmente para o tratamento de insuficiência renal crônica e problemas de articulação”, explica o médico veterinário Luiz Fernando Ferreira, da clinica Professor Israel.

Ao contrário das terapias tradicionais, com uso de medicamentos, o tratamento com células-tronco não é agressivo ao organismo do animal e não tem efeitos colaterais. Isso porque a regeneração de tecidos é algo que já ocorre naturalmente nos seres vivos. Há um porém: o novo tratamento não é indicado para animais com câncer. Segundo Luiz Fernando, ainda não se sabe ao certo como funciona a interação das células-tronco com as cancerosas.

Em média, são feitas três aplicações de células-tronco no animal, com intervalos de 30 dias entre cada dose. Ou seja, a terapia costuma durar 60 dias. Dependendo do animal e da doença a ser tratada, uma aplicação pode ser suficiente para resolver o problema. O custo estimado de cada aplicação é R$ 2 mil.

Luiz Fernando Ferreira diz que a resposta às aplicações é muito individual e que o animal não precisa de cuidados especiais durante o tratamento. Além disso, dependendo da doença e do estado geral, o pet pode ter uma recuperação total ou melhora significativa. “O procedimento não demanda anestesia e a aplicação das células-tronco é feita por meio de soro intravenoso”, esclarece.

Após as aplicações, o animal precisa ficar em observação por aproximadamente duas horas e, logo depois, é liberado. “Temos conseguido um resultado bastante positivo com os tratamentos. Em 90% dos casos, os animais voltam a ter suas funções restabelecidas, além de melhor qualidade de vida”, diz o veterinário.

Fonte: Entrevista para a Revista Encontro.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pais não devem passar angústias e medos aos filhos em mudanças na vida escolar


A dica é se preparar com antecedência para encarar novas fases

Ir para a escola era uma diversão, mas chegou a hora de lidar com atividades avaliativas. Há quem esteja pensando em como administrar um número maior de disciplinas e escolher a profissão. Outros contam os dias para iniciar o curso superior. Para muitos estudantes, o ano que começou será de mudanças na vida escolar. Dá um frio na barriga pensar em novas responsabilidades, mas não há motivo para desespero. A dica é se preparar com antecedência para encarar a nova fase.

Aos 6 anos, as crianças precisam se acostumar com uma nova rotina na escola. Passar do ensino infantil para o fundamental significa aprender a estudar. “Por mais que tivesse para casa, o aluno fazia rápido e depois voltava a brincar. Agora, ele precisa de amadurecimento para reservar tempo para o estudo e para a brincadeira, uma vez que as exigências vão aumentar”, destaca a psicóloga do Colégio Conviver Fernanda Seabra. De modo geral, as crianças deixam transparecer dúvidas e inseguranças em relação aos estudos e ao pensar nos professores e amigos que vão encontrar em sala de aula.

“Estou com um pouco de medo”, confessa Maria Luísa Ribeiro de Paula, de 6 anos, que em fevereiro vai passar para o primeiro ano. Em conversa com a mãe, a menina descobriu que as atividades vão ser substituídas por provas em cinco disciplinas. Ela ainda nem sabe explicar o que é a avaliação, mas está certa de que vai ser muito mais difícil. “Tinha para casa só três dias. Este ano vai ser todo dia e meus pais vão ter que me ajudar”, adianta. Ao mesmo tempo em que demonstra preocupação, Maria Luísa espera ansiosa o início das aulas, pois está feliz em saber que este ano vai aprender a ler e escrever.

É normal que os pais fiquem ansiosos com a nova rotina de estudos e provas, mas a psicóloga do Colégio Conviver pede para que eles tenham cuidado de não passar angústias e medos aos filhos. Isso gera na criança uma preocupação desnecessária. “Vamos falar do que é positivo e vai acrescentar na vida da criança. Não falar em tomar bomba, mas do que tem de bom em passar de ano, como novos colegas, brincadeiras, habilidades e conhecimento”, orienta. Fernanda também lembra que a família deve ajudar o estudante a organizar a nova rotina e entender que ele agora tem um compromisso com a escola, estando sempre ao lado para apoiá-lo. Estudar deve ser um momento prazeroso, e não obrigação.

Fonte: Entrevista da psicóloga Fernanda Seabra e aluna Maria Luísa Ribeiro de Paula, do Colégio Conviver para o Jornal Estado de Minas.

Intoxicação alimentar

Confira as dicas e orientações do médico gastroenterologista Bruno Sander, sobre como prevenir e agir no caso de uma Intoxicação Alimentar, em entrevista para a Revista BHNews.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Fernando Dolabela lança livro "Dupla de Tênis para Gabirus" na Revista BH News

Confira a entrevista do escritor Fernando Dolabela, sobre o lançamento do seu mais novo livro "Dupla de Tênis para Gabirus", no programa Revista BH News.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Cansaço e sedentarismo

Pesquisa realizada recentemente pelo Conectai Ibope Inteligência revelou que dos 1.499 entrevistados, 98% dizem se sentir cansados físico e mentalmente. Dos participantes da pesquisa, 70% atribuíram o cansaço ao estresse e à correria do dia a dia. Já 45% acham que estão sem disposição por falta de condicionamento físico. Confira a conversa, no Opinião Minas, com o educador físico, Túlio Marcondes, da academia Floresta Fitness, sobre o assunto.