sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de maio – Dia Mundial de Combate ao Tabaco


Especialista esclarece uma dúvida comum de quem tem o hábito de fumar, se ao parar com o vício irá engordar.

A maior preocupação do fumante está relacionada ao ganho de peso que pode ocorrer com a cessação do tabagismo. Esse argumento faz com que muitos desistam da tentativa de se tornar um ex-fumante. Mas será que isso é um mito ou verdade?

O especialista em tratamento para obesidade com o uso do Balão Intragástrico, Bruno Sander, explica que o paciente, às vezes, devido à ausência da nicotina fica ansioso passando a comer mais e com isso ganho peso. “Fumantes costumam morrer mais cedo e mais magros. Também é comum ver pessoas que engordaram após largar o cigarro ou que dizem continuar a fumar para não ganhar peso. Fumar não implica  em emagrecer, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso”.

O médico conta que já há estudos que levantam a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a pararem de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade e outros distúrbios. “Pesquisadores descobriram que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos centrais e que aumentam sua atividade, ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente”, esclareceu.

Os malefícios do cigarro para o corpo são muitos, com o aparecimento de diversas doenças desde um infarto a cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e outros. Para que o ex-fumante não tenha medo de começar a ganhar a peso depois que abandonar o cigarro, o especialista recomenda um acompanhamento nutricional e até mesmo psicológico, caso seja necessário.


Além disso, os benefícios que o organismo ganha quando uma pessoa para de fumar são inúmeros. “Após um ano sem fumar, o risco de uma doença cardíaca cai pela metade. Após cinco anos diminuem as chances de uma úlcera ou câncer de pulmão em 50% e o risco de ter um derrame é igual ao de uma pessoa não fumante. 15 anos depois sem fumar, a possibilidade de sofrer um infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou e outras doenças também chegam a esse patamar”, garante Sander. 

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