quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Saiba que é possível tratar o envelhecimento de mãos e orelhas!

Muitas pessoas se preocupam com o rosto e com a região dos olhos para manter sempre uma aparência jovem e acabam esquecendo que as mãos e lóbulos das orelhas também podem revelar a idade.

À medida que vamos envelhecendo, a pele fina e delicada acaba enrugando mais e deixando o avançar da idade mais visível. Essas regiões, pouco exploradas, são delatoras de quem quer esconder os anos de vida. Mas, a boa notícia é que existem técnicas e tratamentos que podem melhorar o aspecto das mãos e das orelhas, ajudando a despistar os sinais do tempo. 
Assim como as mãos, os lóbulos das orelhas também precisam de cuidados. De acordo com Paulo Antônio, dermatologista e especialista em medicina regenerativa da Clínica Paulo Antônio, em Belo Horizonte, a partir dos 20 anos de idade, quando o corpo começa a perder colágenos, alguns sinais e manchas já surgem. Por isso, é importante começar a prevenção do envelhecimento dessas áreas. “A principal forma de evitar manchas é usar frequentemente protetores solares e evitar exposição demorada ao sol”. 

Além disso, o especialista também afirma que hidratar a pele com certa frequência auxilia bastante. “Pessoas com a pele mais clara precisam redobrar a atenção. A pele branca envelhece de forma mais acelerada, principalmente com grande exposição solar ao longo dos anos. Perde-se o colágeno e as sardas de sol começam a aparecer. É fundamental usar sempre hidratantes adequados e protetores solares”. 

No caso dos lóbulos das orelhas, a recomendação é evitar o uso de brincos pesados e dormir de brincos, ainda que pequenos. “A partir dos 40 anos os lóbulos passam a perder colágeno e a tendência é que haja certa flacidez nessa região. O uso de brincos pesados só piora essa situação”, explicou o médico. 

Soluções e tratamentos

O dermatologista garante que existem diversos tipos de tratamento para rejuvenescer, amenizar manchas, melhorar a flacidez e até mesmo devolver à orelha seu formato natural. “É possível sim devolver o contorno jovem das mãos e o aspecto natural dos lóbulos das orelhas, mas para cada situação existem alternativas apropriadas. Por isso, é fundamental consultar um médico”.

Já sobre as formas de combater o envelhecimento das mãos, o médico explica que o método mais eficaz seria o preenchimento, seguido dos lasers de CO2 e luz pulsada que estimulam também a formação de colágeno no local. “Para tirar manchas, por exemplo, existem diversos tipos de peeling e até mesmo tratamento a laser. Por isso, vale a pena procurar por um especialista”, ressaltou.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Entenda as diferenças entre Bulimia e Anorexia

Não é de hoje que ouvimos falar sobre a gravidade de distúrbios como Anorexia e Bulimia. Pesquisas registram uma taxa de mortalidade muito alta, em torno de 20%. Mas qual é a diferença entre esses transtornos?


Enquanto a epidemia da obesidade assola o mundo com projeções de que até 2025, 75 milhões de crianças estejam acima do peso ou obesas, milhares de pessoas sofrem com outro extremo: magreza excessiva. Não é de hoje que ouvimos falar sobre a gravidade de distúrbios como Anorexia e Bulimia. Pesquisas registram uma taxa de mortalidade muito alta, em torno de 20%, superando o número de mortes por câncer de mama, por causa da Anorexia. Acredita-se que cerca de 100 mil adolescentes, sendo 90% meninas, sejam afetadas por esses distúrbios no Brasil.

Os transtornos

A nutricionista Patrícia Ansaloni, que atua na Clínica Arquitetura do Pensar, em Belo Horizonte, explica queas principais diferenças entre os dois são os sintomas. “A Bulimia é uma disfunção alimentar em que a pessoa tende a apresentar períodos de alimentação em excesso (compulsão alimentar), seguidos pelo sentimento de culpa e atitudes de purgação.Para "compensar" o ganho de peso, o bulímico exercita-se de forma desmedida, vomita o que come e faz uso excessivo de purgantes e diuréticos. Ele geralmente se encontra com peso normal, não chegando à magreza da anorexia”.

Já aanorexia nervosa é um distúrbio caracterizado por um regime alimentar onde o paciente recusa a se alimentar regularmente, seguindo uma dieta rígida. “O anoréxico tem uma imagem corporal distorcida, se acha acima do peso ou tem um medo incontrolável de engordar, por isso faz severas restrições alimentares na tentativa de diminuir ou controlar o peso. Uma pessoa com anorexia nervosa geralmente possui um baixo peso corporal e grande estresse físico. Ele pode ser também bulímico”, esclareceu Ansaloni.  

Ainda de acordo com a especialista, pessoas que sofrem com esses distúrbios correm riscos relacionados à deficiência de nutrientes, como diminuição da pressão e da temperatura corporal, levando o indivíduo a ser menos tolerante ao frio; desmaios e fraqueza; enfraquecimento dos dentes (cárie); dores no estômago; constipação; queda de cabelo; pele ressecada e rachada; e a mais grave deles, morte por ataque cardíaco, pela deficiência de sódio e potássio, que controlam o ritmo das batidas do coração. 

O diagnóstico

Estudos apontam que a anorexia é mais recorrente em garotas de 12 a 18 anos, enquanto a bulimia é mais comum entre os 16 e 25 anos. A nutricionista explica que esses transtornos são mais comuns entre adolescentes, já que é nesse período onde, naturalmente, as pessoas tendem a estarem mais insatisfeitas com o próprio corpo, principalmente, as mulheres. “É possível identificar se uma pessoa está com algum desses transtornos observando pontos específicoscomo pele seca e amarelada, corpo muito magro (ou caquético), sensação constante de frio, cabelos quebradiços e sem brilho, lanugem (crescimento de pêlos em outras regiões do corpo), disfunções gastrointestinais (como intestino preso e dificuldades na digestão) e complicações cardiovasculares (relacionadas como as principais causas de morte). Os bulímicos apresentam sintomas depressivos e alterações de humor, ansiedade, alterações de personalidade, ou até dependência química”.

Patrícia acrescenta que outros sinais são bastante marcantes como dores abdominais, feridas na garganta, complicações gastrintestinais e problemas cardiovasculares. Além disso, as evidências de episódios de vômitos também ficam marcadas no dorso da mão usada para estimular o reflexo na garganta (sinal de Russel), glândulas salivares inchadas, erosão dos dentes e cáries. “É importante ressaltar que o uso abusivo de medicamentos e os vômitos causam desidratação”, disse.

O tratamento

Esses distúrbios não são fáceis de superar, mas existe tratamento. A nutricionista afirma que quanto antes diagnosticado, mais eficaz pode ser a recuperação da autoestima e do peso excessivo perdido.Os principais pontos são o tratamento médico, a terapia psicológica e a orientação nutricional. Podem acontecer recaídas, por isso é importante que seja um acompanhamento por longo período.Como estes são transtornos que envolvem tanto componentes psicológicos, fisiológicos quanto sociais, o tratamento precisa de uma abordagem multiprofissional.

Patrícia conclui ressaltando a importância da prevenção e lista algumas regras de estilo de vida podem fazer reduzir o risco de uma pessoa desenvolver a doença:

Pacientes:
- Ter uma educação e sensibilização para a doença e os riscos associados;
- Ter um conhecimento e hábitos alimentares saudáveis;
- Cultivar uma imagem positiva do corpo;
- Reduzir os fatores de stress, conciliar o descanso com a escola ou o trabalho.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Resiliência no casamento é o segredo para evitar o divórcio

Setembro tornou-se o novo mês das noivas e casar ainda é um dos maiores sonhos de muita gente. Mas, além do fator emocional envolvido, muitos dilemas e conflitos podem ser gerados desde o início dos preparativos. Por isso, contar com a ajuda de um coach pode ser um diferencial na vida do casal.


O Instituto Brasileiro De Geografia e Estatística - IBGE registrou 341,1 mil divórcios em 2014 no Brasil. Esse número aumentou 161,4% em 10 anos. Nem todo mundo consegue lidar com a definição de custos, gastos, orçamentos, tensão pré-nupcial, decisões antes e depois da cerimônia e com o estresse que isso causa, sem contar com a ansiedade e preocupação com a transição para uma vida a dois. E por causa disso, um momento que tem tudo para ser o mais importante da vida pode acabar sendo frustrante e isso pode refletir no início da jornada do casal. 

As Coaches e Analistas Comportamentais, Tuka Moreira e Regiane Moreira, da empresa Irmãs Coaches, em Belo Horizonte afirmam que 15 anos tem sido o tempo médio entre a data da união e a sentença de divórcio. “Nota-se que as pessoas têm subido ao altar com total despreparo do que vão encontrar na vida a dois. O casal não conversa antes, não fala abertamente sobre assuntos importantes como dinheiro, criação dos filhos, divisão das tarefas e até ter ou não um animal de estimação. São questões que trazem um desgaste para ambas as partes quando o assunto é levantado tarde demais”. 

O mês de setembro tornou-se o novo mês das noivas e são muitas as expectativas que envolvem esse momento. Para as especialistas, homens e mulheres se casam achando que o/a companheiro/a nunca vai mudar, mas com o decorrer dos dias percebem que não conhecem a pessoa com quem dividem a própria cama. “É claro que muitas pessoas optam por conversar, buscar ajuda de um especialista, e superar a crise o quanto antes, mas há uma grande parcela que opta em se separar e unir-se, posteriormente, com alguém menos complicado. Será?”. Elas ainda ressaltam que inclusive muitos casais têm subido ao altar já pensando na possibilidade de desfazer o relacionamento, caso a parceria não dê certo. “Eles não têm paciência de analisar onde está o problema e reparar o erro”, completaram. 

Como identificar que algo está errado e pedir ajuda?

É exatamente neste momento que o coach de relacionamento passa a ser fundamental para auxiliar o casal a equilibrar objetivos e expectativas, conciliar as necessidades, os desejos e os sonhos, respeitando a individualidade de cada um e ao mesmo tempo, construindo a história do casal de maneira mais leve. 

São vários os indícios de que algo está errado. As Irmãs Coaches listaram alguns que podem ajudar na auto-avaliação a fim de evitar um divórcio: 

Falta de romantismo como toques, abraços, beijos e afagos;
Seu parceiro demonstra falta de interesse em você ou nas suas atividades diárias. Ele não pergunta mais como foi seu dia ou compartilha os eventos do dia dele com você;
Qualquer assunto é motivo para discussões bobas;
Menos tempo de qualidade juntos, como passeios ao cinema;
Ausência de uma conversa franca com olho no olho;
Perda da admiração pelo companheiro;
Diminuição das relações sexuais;
Infidelidade;
Falta de respeito;
Desinteresse pela casa e família. O parceiro passa a se interessas por programações que não incluem você;
Situações externas, como problemas financeiros e no âmbito do trabalho, podem gerar complicações no casamento. 

Tuka e Regiane finalizam destacando que é possível que alguém queira se separar do seu companheiro consiga restabelecer o seu casamento novamente. “Todo mundo tem duas opções: Escolher uma nova pessoa ou casar-se com a mesma! O segredo é renovar o casamento, sempre! Voltar a namorar, a cortejar, a seduzir... Fazer programas diferentes e até uma outra lua de mel. Casamento não pode virar rotina e precisa ser cultivado”. 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Na íntegra

Na última semana, a psicóloga Keila Calil e a nutricionista Patrícia Ansaloni, que atuam na Clínica Arquitetura do Pensar, em BH e cliente Letra Comunicação e Marketing participaram do programa Diário do Rádio, pela Rádio Inconfidência e falaram sobre os pensamentos sabotadores e o papel do nutricionista no processo de emagrecimento. Confira!

Keila Calil - Psicóloga

Patrícia Ansaloni - Nutricionista

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Na íntegra

Na última semana, a Dra. Juliana Biagioni em entrevista para o programa Manhã Viva, pela TV Canção Nova, falou sobre os tratamentos para vasos e varizes. Confira no link abaixo!


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

10 mitos e verdades sobre relacionamento e sexo


A sociedade e a cultura são cercadas de mitos sobre relacionamentos amorosos, além disso, rumores sem fundamento constroem uma crença inválida sobre alguns temas sexuais. Conceitos são passados de pais para filhos e de amigos para amigos. Mas, afinal o que é mito e o que é verdade?

Todo mundo cresce ouvindo coisas do tipo: “homens gostam mais de sexo do que as mulheres”, ou “será que o Ponto G existe?”, “será que masturbação aumenta o pênis?”. A verdade é que alguns mitos acabam nos impedindo de desfrutar da sexualidade de forma plena. A sexóloga Sônia Eustáquia Fonseca afirma que os mitos sexuais refletem a escassa informação que a sociedade tem sobre a sexualidade. E para acabar com algumas dúvidas sobre o assunto, ela listou as principais delas e respondeu: mito ou verdade? 

1 - É verdade que os opostos se atraem?

É verdade que no início da relação, o que mais encanta são as semelhanças e o que se tem em comum, depois do casamento, isso costuma inverter e são justamente as semelhanças que vão produzindo as discussões e brigas. É bom que homem e mulher se encontrem pelas diferenças, para que haja complementaridade, para que um ajude o outro a crescer.

2 - O ideal de um relacionamento duradouro é encontrar a outra "metade da laranja"?

A outra metade da laranja com certeza não estará em outro muito parecido. Estará em alguém que completa, que faz crescer, que consegue fazer o parceiro ou parceira ser uma pessoa melhor. Eu acredito na outra metade da laranja até mesmo em parcerias mais patológicas é bem comum encontrar casais que se completam em suas neuroses. Entretanto, não é possível passar do estágio da paixão para o amor, se não existir semelhanças e diferenças transformadas em complementaridade. 

3 - É verdade que com o tempo o sexo no relacionamento piora?

Eu trabalho com casais há 30 anos e já vi de tudo. O que mais me impressiona é que numa boa relação amorosa o sexo tende sempre a melhorar e não piorar. O casal vai adquirindo mais intimidade e isso só faz melhorar. Existem pessoas que pioram primeiro na relação amorosa, então a relação sexual piora por isso. Estou falando da qualidade das relações sexuais, porque quanto a quantidade é normal que diminua com o tempo. 

4 - Se o meu parceiro não me procura sexualmente ou tem uma falha erétil é porque não me ama mais?

De forma alguma. É muito raro ter esta conexão com o amor. Tem que lembrar que a falha erétil, ou melhor, a disfunção erétil é do homem e pode ser um sintoma ligado ao seu emocional ou orgânico. Isso costuma trazer mesmo essa confusão para a mulher. Ela pode achar que não está bem fisicamente, que não está mais motivada a trazer para a relação alguma novidade, dentre outras culpas. Quando isso acontece o homem ou o casal deve buscar um especialista. Hoje temos ótimos profissionais especialistas em sexologia. Ele vai ter condição de diagnosticar e propor um tratamento adequado, tanto na linha emocional quanto na orgânica.

5 - Ciúmes é sinônimo de amor?

Não é. É insegurança, baixa auto-estima, problemas pessoais diversos. Principalmente quando a desconfiança é sem razão lógica. A insegurança quando motivada por possibilidade de traição ou deslealdade também pode ser chamada de ciúmes. E costuma doer muito. E pode até acabar com uma relação duradoura. 

6 - É verdade que o bom relacionamento é aquele que não tem brigas?

É sim. Não precisa brigar para colocar posições diferentes e tomar decisões. A briga entre aspas, só é boa para o relacionamento se for uma discussão para esclarecer pontos de vista, defender uma posição favorável aos dois, aos filhos ou a família, assim ela será sempre benéfica. O tom de voz deve ser baixo, cortez e educado. Principalmente se o casal tiver filhos. Casais que têm brigas feias precisam de ajuda profissional. 

7 - O homem tem que estar sempre pronto para o sexo?

Essa cobrança existe e há uma expectativa social que impõe ao homem uma postura de prontidão ao sexo. Espera-se que ele sempre esteja a fim (no sentido de obrigação mesmo). A verdade é que isso é um mito. O homem nem sempre está disponível para o sexo por vários motivos e também varia muito de homem para homem. Os motivos ou variáveis podem influenciar nesse “apetite” como, por exemplo, a ansiedade, preocupações e a depressão são as piores inimigas. A idade também pode influenciar nessa prontidão. Normalmente o jovem tem maior disposição ao sexo.

8 - A pílula anticoncepcional diminui o desejo sexual? 

Não é usual, mas em alguns casos, o anticoncepcional diminui sim o desejo sexual. Depende da composição da pílula, algumas podem conter doses hormonais altas que inibem o desejo sexual. As pílulas contemporâneas, no entanto, têm doses muito pequenas de hormônio e interferem pouco no desejo ou libido. Outros fatores emocionais podem diminuir o desejo e a mulher não prestar atenção neles e inconscientemente “culpar” a pílula; legitimando assim, ser a pílula a causadora da diminuição do desejo. Por isso, é melhor observar bastante todos os fatores que podem aumentar o desejo e não se entregar à possíveis causas de sua diminuição, principalmente quando se necessita usar a pílula.

9 - O tamanho do pênis influi no prazer que a mulher sente na relação sexual?

Depende. Um pênis pequeno pode gerar menos satisfação e um muito acima de 20 cm pode gerar desconforto. Entretanto, uma mulher pode se sentir plenamente satisfeita com um homem de pênis pequeno. O tamanho médio do pênis do brasileiro, em estado flácido é de 12 cm e de 15 a 20 cm quando ereto. Fato é que uma relação sexual não se limita à penetração. 

10 - É possível engravidar sem penetração?

Não é possível. A gravidez ocorre nas trompas, quando o óvulo encontra o espermatozoide e é fecundado. É necessário que haja o jato do esperma para facilitar a corrida dos espermatozoides até o óvulo. Considero improvável que uma relação sem penetração consiga tamanha proeza.

Saiba como aliviar os sintomas das varizes durante a gravidez

A sensação de peso, cansaço e queimação nas pernas é uma queixa comum no período gestacional. Mas, existem algumas medidas simples que podem atenuar esse desconforto.


A gravidez é um momento mágico e especial na vida de muitas mulheres. Mas, a gestação também é um fator de risco para o surgimento de varizes, que são veias dilatadas e tortuosas que incomodam muita gente. Segundo a angiologista Juliana Biagioni, especialista em cirurgia vascular, quem já tem predisposição a ter varizes, sofre ainda mais nesse período. “Durante a gestação, existe uma pressão maior do útero (em crescimento) sobre as veias pélvicas e consequentemente sobre as pernas, o que ocasiona o aparecimento das varizes, que ficam cada vez mais evidentes à medida que o bebê cresce dentro da barriga.

A especialista acrescenta que as famosas “veias azuladas”, com um aspecto mais inchado também são comuns nesse período por causa do grau elevado nos níveis de progesterona. Mas, que em geral, elas não causam dor. Ela completa que quanto maior o número de gestações, maior o risco de se apresentar varizes. “A tendência é que elas melhorem após o nascimento do bebê, mas cada caso é um caso e por isso é necessária a avaliação médica.

Juliana afirma não ser possível impedir o aparecimento das varizes, mas garante que existem formas de tentar minimizá-las. Veja as dicas da especialista:

- É importante evitar permanecer muito tempo na mesma posição, seja sentada ou em pé. Lembre-se de, a cada 1 hora e meia, mais ou menos, caminhe um pouco para descongestionar as pernas;

- Evite ficar muito tempo com as pernas cruzadas ou dobradas e, sempre que possível, eleve seus membros inferiores;

- Use sapatos bem confortáveis. Sapatos altos não são causadores de varizes, mas causam muita dor nas pernas. O mesmo ocorre com sapatos sem salto algum ou rasteirinhas e chinelos. O ideal é usar um sapato com um pequeno salto, tênis com amortecedores ou colocar palmilhas de silicone na região dos calcanhares.

- Faça uma atividade física, de preferência sem impacto, como por exemplo, caminhadas, hidroginástica ou bicicleta.

- Ao final do dia, se começar a sentir as pernas pesadas, deite-se com as pernas elevadas e coloque compressas frias sobre as pernas.

- Utilize meias compressivas (prescritas pelo Cirurgião Vascular) a partir do segundo mês de gestação. Coloque-as pela manhã e retire ao final do dia. O uso da meia de compressão ajuda a melhorar a circulação sanguínea nas pernas, o retorno venoso e diminuem a agressividade dos fatores que aumentam as varizes;


“Siga as dicas conforme orientado e, se os sintomas permanecerem ou surgirem novos sinais e sintomas, não tenha dúvidas: procure seu Cirurgião Vascular para uma avaliação”, ressaltou a angiologista.